A Expointer 2025 começou batendo recordes. “Foi uma arrancada perfeita, com tempo bom e calor”, celebra Léo Rodinei dos Santos, fundador do Frigorífico Santa Fé, que vendeu quase 20 toneladas de carne no primeiro fim de semana no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Conforme a organização da mostra agropecuária, 258.940 visitantes circularam pelo local entre sábado e domingo.
A empresa monta, há 15 anos, uma estrutura durante o evento. Para a 48ª edição, há duas lojas, que, além de carne, vendem todos os itens necessários para fazer churrasco. Nos fundos de uma delas, um contêiner refrigerado e com câmaras frias garante que 80% dos restaurantes do parque sejam atendidos em minutos pela Santa Fé. Há opções resfriadas ou congeladas.
Quando Santos decidiu investir na Expointer, atendia apenas um restaurante. No ano seguinte, já abocanhou 50% das operações. E, para atender tanta demanda, dois caminhões cheios saem diariamente de Imbé, onde fica a sede do empreendimento. O local, no Litoral Norte, emprega 58 pessoas, sendo que 16 atuam na feira.
Loja no parque atende público e expositores com itens para churrasco e para o dia a dia
BRENO BAUER/JC
Santos fundou a Santa Fé há 18 anos e vem de uma família que já era do ramo, com a marca Frigorífico Boa Esperança, que funcionou por décadas em Santo Antônio da Patrulha. Seus filhos e esposa lhe ajudam a tocar o negócio.
“Já estamos com produtos faltando. O que mais sai é entrecot, seguido de vazio, picanha e costela de janela, símbolo do churrasco gaúcho”, detalha o empreendedor.
Santos espera vender 55 toneladas de carne nesta edição da feira
BRENO BAUER/JC
Em 2024, a Santa Fé vendeu cerca de 45 toneladas de carne ao longo da Expointer. A expectativa é incrementar esse número e chegar a 55 toneladas em 2025.
“Foi bem fora da curva”, classifica Santos sobre os volumes do primeiro fim de semana que lhe indicam a possível conquista das metas. São números como os alcançados recentemente e o selo da Inspeção Estadual Sisbi que justificam o investimento em expansão na planta de Imbé, que dobrará a capacidade de produção e distribuição.