Conheça as jogadores mais bem pagas da Copa feminina

A lista é encabeçada por Alex Morgan, Megan Rapinoe e Alexia Putellas

Por Agência Estado

USA's forward #13 Alex Morgan (L) shoots on goal during the Australia and New Zealand 2023 Women's World Cup round of 16 football match between Sweden and USA at Melbourne Rectangular Stadium in Melbourne on August 6, 2023. (Photo by WILLIAM WEST / AFP)
A Copa do Mundo de 2023 é o principal evento futebolístico feminino do ano, onde as melhores jogadoras do esporte se enfrentam em busca do título mais importante da modalidade. É natural, então, que as atletas mais bem pagas do mundo estejam na competição. Se futebolistas como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Kylian Mbappé figuram entre os esportistas que mais recebem dinheiro no mundo, o mesmo não pode ser dito de astros da Copa da Austrália e da Nova Zelândia, como Alex Morgan, Alexia Putellas, Megan Rapinoe e Marta
LEIA MAIS: Quartas de final da Copa feminina estão definidas
Ganhando consideravelmente menos do que os homens, as jogadoras sequer aparecem na lista de 10 atletas mais bem pagos do mundo realizada pela Forbes. O fato só evidencia a importância de um dos tópicos mais debatidos no futebol feminino: a diferença entre os valores de salários, premiações e pagamentos destinados às mulheres em comparação com a modalidade masculina.
Em um torneio onde seleções como Canadá e Jamaica enfrentaram problemas de falta de financiamento por parte das próprias federações, a discussão sobre pagamentos iguais nunca foi tão relevante. Isso não significa, no entanto, que não exista jogadoras que recebam valores altos para jogar. A Forbes publicou uma de suas listas elencando as jogadoras mais bem pagas do Mundial de 2023.
Na metodologia utilizada pela revista, somam-se os ganhos dentro de campo, como salários e pagamentos por premiações, aos ganhos fora de campo, como publicidade e contratos de patrocínio.
Segundo esse método, a seleção americana é disparada a que mais tem jogadoras no top 10: são 9 atletas do time nacional americano e somente uma outra jogadora de outra nacionalidade, a espanhola Alexia Putellas em terceiro lugar.

A lista é encabeçada por Alex Morgan e Megan Rapinoe, o que evidencia a força de ambas as jogadoras. Símbolos da geração que conquistou um bicampeonato mundial, Morgan fatura US$ 7,1 milhões por ano. Já Rapinoe ganha US$ 7 milhões. A liga americana de futebol é considerada o campeonato feminino mais forte do mundo, o que contribui para que as jogadoras que lá atuem também recebam o melhor salário. As americanas Trinity Rodman, Crystal Dunn, Julie Ertz, Sophia Smith, Lindsey Horan, Rose Lavelle, e Sofia Huerta completam o top 10.

O cenário, no entanto, muda quando consideramos somente os salários recebidos pelas jogadoras. Encabeçando a lista, uma surpresa já de cara: a australiana Sam Kerr, do Chelsea. Extremamente talentosa, a atacante não é tão badalada quanto suas outras companheiras, mas assinou um lucrativo contrato para reforçar o clube londrino. Assim como na lista da Forbes, Alex Morgan e Megan Rapinoe estão no top 3.
As demais posições, no entanto, parecem melhor refletir a qualidade das jogadoras. A norueguesa Ada Hegerberg é quarta, sendo seguida pela brasileira Marta e pela francesa Wendie Renard, que estão empatadas em quinto lugar. Completando o top 8 ainda temos a francesa Amandine Henry e a canadense Christine Sinclair.
Confira a lista de jogadoras mais bem pagas da Copa do Mundo feminina de 2023:
1º - Alex Morgan, do San Diego Wave FC: US$ 7,1 milhões
2º - Megan Rapinoe, do Seattle Reign FC: US$ 7 milhões 
3º - Alexia Putellas, do Barcelona: US$ 4 milhões
4º - Trinity Rodman, do Washington Spirit: US$ 2,3 milhões
5º - Crystal Dunn, do Washington Spirit: US$ 2 milhões
6º - Julie Ertz, do Angel City FC: US$ 2 milhões
7º - Sophia Smith, do Portland Thorns FC: US$ 2 milhões
8º - Lindsey Horan, do Portland Thorns FC: US$ 1,5 milhão
9º - Rose Lavelle, do OL Reign: US$ 1,4 milhão
10º - Sofia Huerta, do OL Reing: US$ 1,3 milhão
LEIA TAMBÉM: Recuperada de lesão, Bia Haddad arrasa polonesa e estreia com vitória em Montreal