Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Futebol Gaúcho

- Publicada em 10 de Maio de 2023 às 21:13

Conheça o Monsoon, time do bairro Lami que lidera a Divisão de Acesso do Estado

Clube do Extremo-Sul da Capital está invicto na atual Divisão de Acesso

Clube do Extremo-Sul da Capital está invicto na atual Divisão de Acesso


Elian Salazar/JC
Fundado em outubro de 2021, o Monsoon FC vem fazendo excelentes campanhas nos seus primeiros anos de existência. O Trovão da Zona Sul de Porto Alegre foi campeão invicto do Campeonato Gaúcho Série B (Terceirona) em 2022, e, atualmente, lidera o Gauchão A-2 (Divisão de Acesso), com 12 pontos em quatro jogos sob o comando do técnico Márcio Ebert. O clube porto-alegrense pertence a um grupo de Dubai, o Monsoon VP International, e tem como principal investidor e CEO o indiano Sumant Sharma.
Fundado em outubro de 2021, o Monsoon FC vem fazendo excelentes campanhas nos seus primeiros anos de existência. O Trovão da Zona Sul de Porto Alegre foi campeão invicto do Campeonato Gaúcho Série B (Terceirona) em 2022, e, atualmente, lidera o Gauchão A-2 (Divisão de Acesso), com 12 pontos em quatro jogos sob o comando do técnico Márcio Ebert. O clube porto-alegrense pertence a um grupo de Dubai, o Monsoon VP International, e tem como principal investidor e CEO o indiano Sumant Sharma.
O curioso nome da equipe vem da palavra "monção", que significa vento forte e é uma homenagem de Sumant a um falecido amigo. O time é carinhosamente apelidado de Trovão da Zona Sul. Seu escudo é redondo, tem o nome da instituição, a inscrição "Poa-Dubai" e carrega as cores preto, branco e dourado.
Atualmente, o clube manda seus jogos no estádio João da Silva Moreira, o Parque Lami. A agremiação é presidida por Lucas Pires, diretor da Monsoon Sports & Entertainment e empresário no ramo do MMA, e tem o ex-jogador Da Silva como vice-presidente. Além do futebol profissional, os dirigentes apostam na criação de talentos na base, e já contam com categorias sub-17 e sub-20.
O Monsoon busca revelar novos talentos do futebol e construir seu elenco profissional com esses jogadores criados na base, que venham a passar pelos processos internos da equipe e que tenham uma conexão com o Trovão Azul.
Com cerca de 30 jogadores no grupo principal, o sonho do Monsoon é disputar a Série A do Gauchão e buscar classificação para a Copa do Brasil e a Série D do Brasileiro. Inspirado em gestões como as do Bragantino e do Athletico-PR, o clube almeja ganhar relevância nacional e disputar grandes campeonatos. O Jornal do Comércio conversou com o vice-presidente Da Silva sobre a construção do clube e sua rápida ascensão no futebol gaúcho.
Jornal do Comércio - Qual o diferencial do Monsoon?
Da Silva - O diferencial está no trabalho, na visão do que eles (Lucas Pires e Sumant Sharma) querem aplicar, que é totalmente diferente. Eu sou ex-jogador de futebol, posso falar, vivi coisas totalmente diferentes do que a gente aplica aqui. O nosso objetivo é bem claro: chegar na série A do Gauchão em 2024, e, em 2025, conquistar uma vaga na Série D nacional.
JC - Qual o sonho da direção para o futuro do clube?
Da Silva - O Lucas e o Sumant têm uma visão totalmente diferente de futebol. Eles não gostam da expressão "longo prazo", pois acreditam que o longo prazo é para as pessoas que querem deixar de trabalhar. Então desde o dia que eu assumi aqui, ele falou: "quero revelar jogadores e cumprir os objetivos do clube, que é conquistar o acesso". O nosso ambiente é tranquilo e leve, mas com objetivo traçado. A gente sabe que o atleta precisa disso. Ele precisa ter o objetivo na vida, é o que a gente passa todos os dias e isso tem dado resultado.
JC - A organização e a administração são os pontos fortes do Monsoon?
Da Silva - Acredito que o nosso diferencial está no tratamento. Posso falar com propriedade, joguei na dupla Grenal e em vários times, e sei o que recebia nos outros clubes e o que a gente dá aqui. Tentamos fazer diferente mesmo, não é ser melhor, mas diferente. Tratar o atleta como ser humano, e não como um produto. Entendemos que primeiro precisamos fazer o nosso papel e as coisas naturalmente vão fluindo.
JC - Como é a construção da  relação com os torcedores?
Da Silva - Somos um clube de bairro e temos uma interação muito boa com o pessoal daqui. As pessoas da região trabalham aqui, pois damos oportunidades. O Rio Grande do Sul vai ouvir falar muito da gente. Não queremos ser melhores, apenas diferentes.