Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Catar 2022

- Publicada em 24 de Novembro de 2022 às 16:44

Torcida do Brasil chega a palco da estreia na Copa reforçada por asiáticos

Muitos torcedores estrangeiros tem o Brasil como seleção favorita

Muitos torcedores estrangeiros tem o Brasil como seleção favorita


NATALIA KOLESNIKOVA/AFP/JC
Folhapress
A torcida brasileira estava reforçada para a estreia na Copa do Mundo, contra a Sérvia, nesta quinta-feira (24). Com a movimentação intensa ao redor do estádio Lusail, palco da partida que começa às 16h (de Brasília), foi possível ver que o apoio à seleção comandada por Tite será reforçado por muitos torcedores de países asiáticos. Uma tendência já vista nas ruas e que se comprova na arena.
A torcida brasileira estava reforçada para a estreia na Copa do Mundo, contra a Sérvia, nesta quinta-feira (24). Com a movimentação intensa ao redor do estádio Lusail, palco da partida que começa às 16h (de Brasília), foi possível ver que o apoio à seleção comandada por Tite será reforçado por muitos torcedores de países asiáticos. Uma tendência já vista nas ruas e que se comprova na arena.
Índia, Bangladesh, Arábia Saudita, Líbano foram alguns dos países de origem de diversos torcedores brasileiros identificados pela reportagem na caminhada do boulevard próximo ao estádio até a arquibancada.
O motorista nepalês Dil Bahadur Karki, de 31 anos, mora em Doha, no Catar, e veio a caráter para o jogo. Tirou do armário roupas típicas do Nepal, com direito a um chapéu, e mesclou a bandeira do seu país com a do Brasil.
"É o meu time favorito. Na escola, eu li sobre o Brasil. Gosto de Pelé, Ronaldinho e Neymar", disse ele, que arriscou um placar de 3 a 0 para o jogo contra a Sérvia.
O libanês Rayan Zwein, de 24 anos, é fisioterapeuta e fã do volante Casemiro. Não por acaso veste a camisa de número 5. A admiração pelo jogador vem a reboque da paixão pelo Real Madrid. Mas ele nem sabe explicar direito a razão de torcer pelo Brasil.
"Meu país obviamente não se classifica. Eu apoio o Brasil desde 2002. Eu simplesmente adoro eles. No futebol, você não consegue dizer o motivo. Até mesmo com os clubes. Você ama o time e torce por ele", disse Rayan. Mas até mesmo torcedores de origem europeia apareceram no jogo para torcer pelo Brasil contra a Sérvia.
Dzenana Sulic e Ana Ostojic são amigas e caminhavam tranquilamente pelos arredores do Lusail quando foram abordadas em inglês pela reportagem. Ana estava envolta em uma bandeira sérvia e Dzenana vestia a camisa amarela do Brasil. A resposta de Ana veio em português.
Sérvia, ela é casada com um brasileiro, vive no Catar há cerca de uma década e tem planos de morar em São Paulo. Mas a amiga torce pelo Brasil por outras razões: é bósnia. O país dos Balcãs se tornou independente em 1992 da antiga Iugoslávia, que atualmente é a Sérvia. Ana não se incomoda com a rivalidade histórica trazida para o futebol. Diz que a amiga estava fazendo uma piada com ela. O estádio Lusail tem capacidade para mais de 80 mil torcedores. Desse jeito, a maioria estará mesmo apoiando o Brasil.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO