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Copa Sul-Minas

- Publicada em 23 de Agosto de 2022 às 16:29

Como é a proposta de calendário e venda de direitos para volta da Sul-Minas

Grêmio e Coritiba estariam na lista dos possíveis times para retomar a disputa da competição

Grêmio e Coritiba estariam na lista dos possíveis times para retomar a disputa da competição


LUCAS UEBEL /GRÊMIO FBPA/JC
O avanço da articulação para fazer com que a Copa Sul-Minas volte ao calendário depende, no momento, da aceitação das federações estaduais e de uma conversa mais concreta com a Globo. O planejamento apresentado aos clubes por Marcelo Campos Pinto, ex-Globo e um dos sócios da Sportsview, empresa que tenta viabilizar a competição, envolve as temporadas 2023, 2024 e 2025.
O avanço da articulação para fazer com que a Copa Sul-Minas volte ao calendário depende, no momento, da aceitação das federações estaduais e de uma conversa mais concreta com a Globo. O planejamento apresentado aos clubes por Marcelo Campos Pinto, ex-Globo e um dos sócios da Sportsview, empresa que tenta viabilizar a competição, envolve as temporadas 2023, 2024 e 2025.
Para o projeto ir adiante, os interessados precisam conjugar objetivos políticos e financeiros. O assunto deve ser discutido nesta terça-feira (23), na CBF, entre os dirigentes dos estados envolvidos. Entre as federações, a Mineira é quem está mais longe de se convencer a respeito do formato. Entre os clubes, o Athletico-PR é quem está mais distante.
Só com aval de parcela significativa dos dirigentes é que contratos podem efetivamente ser fechados. Ter os grandes de Minas e Rio Grande do Sul é crucial.
A FÓRMULA
O que os cartolas têm em mãos é um desenho de Sul-Minas com 11 datas, ao todo. A proposta de fórmula do torneio prevê 12 participantes, três de cada um dos quatro estados (Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina).
Na primeira edição, o critério de entrada seria o Ranking Nacional de Clubes, feito anualmente pela CBF. Os gaúchos seriam Inter, Grêmio e Juventude. De Minas, viriam Atlético-MG, Cruzeiro e América. Já Chapecoense, Avaí e Criciúma representariam os catarinenses.
No momento, o único entre os principais clubes dos estados envolvidos que se mostra totalmente desinteressado em relação ao projeto é o Athletico-PR. Sem o time, a vaga do terceiro paranaense ficaria com o Operário. Os outros dois seriam Coritiba e Paraná.
A proposta para a Sul-Minas prevê que os times sejam divididos em dois grupos de seis. No formato, os integrantes de um grupo jogariam contra os do outro grupo (em seis datas). Os quatro melhores classificados das respectivas chaves avançariam para o mata-mata. Quartas e semifinais seriam disputadas em ida e volta (mais quatro datas). A competição seria concluída com final única, totalizando 11 datas.
A partir da segunda edição, a manutenção dos times na competição dependeria do desempenho de cada um na própria Sul-Minas - os dois melhores de cada estado teriam classificação assegurada. A terceira vaga seria dada ao melhor time do estadual.
ESTADUAIS
O encaixe de mais uma competição no calendário demanda ajustes nas fórmulas dos quatro estaduais em questão. Nesse cenário, os participantes da Sul-Minas não disputariam as fases iniciais dos seus respectivos torneios domésticos e já entrariam no mata-mata. O regional aconteceria em paralelo à primeira fase dos estaduais. A inspiração para esse modelo vem do fim da década de 1990, período mais recente em que os regionais tiveram relevância no calendário nacional.
Pelo planejamento da CBF para 2023, os estaduais serão disputados mais uma vez em até 16 datas. Como a Sul-Minas ocuparia 11 delas, restariam cinco datas para participação dos clubes envolvidos no estadual.
COMO SERIA A REMUNERAÇÃO
Atualmente, a Globo ou alguma afiliada dela tem contrato em vigor para transmitir o Campeonato Gaúcho até 2024 e o Campeonato Mineiro de 2023. Por isso, a transição para a Sul-Minas passa por um entendimento com a emissora.
O projeto comercial desenhado no momento prevê que os direitos de transmissão sejam vendidos em conjunto: Copa Sul-Minas (11 datas) e reta final dos estaduais (5 datas).
O desenho prevê a venda de quatro modalidades de direitos de transmissão. O chamado pacote 1 terá 18 jogos exclusivos e a final. O pacote 2 também terá outros 18 jogos exclusivos e a final. A diferença é que o primeiro tem uma ordem de prioridades sobre o segundo na escolha dos jogos a cada rodada.
No pay-per-view, estarão disponíveis as 49 partidas da competição. Ou seja: na primeira fase, 12 estarão com quem tiver o pacote 1, outros 12 com o pacote 2 e o PPV terá todos os 36 jogos. A quarta propriedade de venda é a de melhores momentos.
Folhapress
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