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Esportes

- Publicada em 31 de Agosto de 2021 às 21:00

Cinco motivos para a má fase do Grêmio

Missão de Felipão é encontrar o equilíbrio no elenco para buscar os pontos necessários no returno

Missão de Felipão é encontrar o equilíbrio no elenco para buscar os pontos necessários no returno


LUCAS UEBEL/GRÊMIO/FBPA/JC
Deivison Ávila
Mesmo que tenha mostrado pequenas evoluções nos últimos jogos, o Grêmio segue na zona de rebaixamento, não se encontra dentro de campo e os jogadores demonstram um despreparo emocional a cada insucesso. Desde a 2ª rodada do Brasileirão no Z-4, foram 17 jogos (51 pontos) disputados e apenas 16 conquistados. Com 12 gols marcados, é o segundo pior ataque da competição, só atrás do Sport.
Mesmo que tenha mostrado pequenas evoluções nos últimos jogos, o Grêmio segue na zona de rebaixamento, não se encontra dentro de campo e os jogadores demonstram um despreparo emocional a cada insucesso. Desde a 2ª rodada do Brasileirão no Z-4, foram 17 jogos (51 pontos) disputados e apenas 16 conquistados. Com 12 gols marcados, é o segundo pior ataque da competição, só atrás do Sport.
No sábado (28), uma vitória sobre o Corinthians tiraria o time do Z-4, mas uma atuação desiquilibrada técnica e emocionalmente comprometeu o desempenho. Para fechar o primeiro turno, o Grêmio ainda tem um jogo com o líder Atlético-MG e uma partida atrasada com o Flamengo. Diante da situação que enfrenta o Tricolor, elencamos cinco motivos que fazem com que a equipe não saia do lugar e ainda não tenha acontecido neste Brasileirão.
A próxima partida será só no dia 12 de setembro, contra o Ceará, na Arena. A pausa se dá devido aos jogos da seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Com isso, o grupo ganhou folga de três dias e se reapresenta nesta quarta-feira (1º). Agora sem o capitão Maicon, que rescindiu contrato com o Tricolor e não faz mais parte do grupo. Na próxima segunda-feira (6), o jogador dará uma coletiva para falar sobre a sua saída e os seis anos no clube. 
Jogadores importantes sofrem com lesões
A falta de uma sequência de bons resultados passa em muito pela ausência de jogadores importantes do elenco tricolor. A dupla de zaga formada pelos multicampeões Geromel e Kannemann não atua junto desde 20 de julho, na derrota para a LDU, pela Copa Sul-Americana. Dos 50 jogos na temporada 2021, foram 11 jogos com os defensores titulares. Já a principal contratação do ano ainda não aconteceu. O raio Douglas Costa não caiu no mesmo lugar e tem desfalcado o time com lesões musculares.
Direção desencontrada e erros na tomada de decisão
O penúltimo ano do mandato de Romildo Bolzan Júnior é repleto de falhas e escolhas inadequadas. No início da queda de desempenho do time, o presidente optou em ir a público falar sobre a possibilidade de concorrer ao governo do Estado, ao invés de focar no clube. Outra escolha inadequada é Marcos Hermann como homem de futebol. Com discursos desencontrados pós-jogo, Hermann não passa confiança. Mesmo que a direção já tenha admitido a possibilidade de rebaixamento, o time ainda se mostra desiquilibrado.
Felipão ainda não encontrou o esquema adequado
A chegada de Luiz Felipe Scolari, conhecedor do clube, era a esperança para substituir a passagem de Tiago Nunes. Felipão chegou com o discurso cauteloso, de retomada da confiança e busca da evolução. Em raros momentos, diante de times fracos, o Grêmio até mostrou um bom desempenho, mas não teve sequência. Depois de adotar os três volantes, Felipão sacou um e colocou um meia de armação, com a chegada do colombiano Campaz. Embora a amostragem seja curta, a equipe pouco evoluiu.
Estado anímico compromete o desempenho
Além da deficiência técnica, o grupo gremista vem mostrando um total despreparo emocional, principalmente, quando está atrás do marcador. Na derrota para o Corinthians por 1 a 0, sábado (28), Maicon partiu para cima do árbitro e foi expulso logo após o time sofre o gol. Já Diego Souza tomou o cartão amarelo da mão do juiz e não foi expulso por sorte. Um grupo vitorioso, acostumado com bons resultados, não está sabendo lidar com o mau momento. Além disso, os jovens e os contratados recém-chegados encontram dificuldades em se adaptar.
Erro nas contratações e falta de renovação do grupo
A saída do técnico Renato Portaluppi expôs alguns pontos que já eram previsíveis. A falta de um departamento de futebol que avaliasse chegadas, planejasse saídas e renovações do elenco não existia. Tudo estava nas mãos de Renato. E Felipão, chegando para apagar incêndio, não tem tempo nem clima para planejar tudo. São diversas escolhas erradas em contratações, além de jogadores que não respondem mais em campo, mas que seguem à disposição. A montagem de um grupo em meio à temporada também não ajuda em nada.
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