Grêmio empata sem gols com o Brasiliense e avança às oitavas da Copa do Brasil

Com a vaga praticamente encaminhada na vitória por 2 a 0 no jogo de ida na semana passada, o Grêmio voltou a reencontrar o Brasiliense, desta vez, no Distrito Federal, e ficou no empate em 0 a 0, na tarde desta quinta-feira (10). O resultado da partida morna na Boca do Jacaré garantiu o Tricolor nas oitavas de final da Copa do Brasil.

A primeira etapa no estádio Boca do Jacaré, em Jacutinga, foi sonolento, péssimo tecnicamente. As condições do gramado não ajudaram as equipes na criação. Outro fator negativo é o clima do Serrado. A baixa umidade o calor de 28 graus não colaborou. O Grêmio praticamente não ameaçou o gol defendido por Sucuri.

Já os donos da casa quase abriram o marcador no finalzinho do primeiro tempo. Aos 46 minutos, Zé Love levantou a bola na área, e Sandy ficou com a sobra. Ele chutou para o gol, e o goleiro Paulo Victor, bem posicionado, no puro reflexo, impediu o primeiro gol do Brasiliense.

A segunda etapa foi bem melhor em comparação ao primeiro tempo. As entradas dos titulares Ferreira e Diego Souza deram outra movimentação ao ataque do Grêmio. Depois de duas tentativas do Brasiliense com Sandy e Luquinhas, o Tricolor chegou com perigo através de Ferreirinha. Aos 13 minutos, o camisa 11 recebeu cruzamento na área, sozinho, e cabeceou no contrapé de Sucuri, mas a bola saiu à esquerda do gol.

Um dos mais proativos em campo, Ferreirinha ainda tentou aos 26, de fora da área, mas o chute saiu. Quatro minutos depois, o meio-campo Zotti, do Brasiliense, tomou dois cartões amarelos em dois lances seguidos e acabou expulso, tornando a vida gremista ainda mais fácil. Aos 33, Ferreirinha criou a melhor chance da partida: ele arriscou um chute cruzado e acertou uma pancada no travessão.

Mesmo com um a mais em campo, o Tricolor não ameaçou o adversário, controlou a vantagem conquistada no jogo de ida e esperou o apito final. O adversário nas oitavas de final sairá em um novo sorteio, ainda sem data definida, que será conduzido pela CBF.

Edmar Sucuri; Diogo, Badhuga, Gustavo Henrique, Keynan e Peu; Lídio (Tobinha), Sandy (Wagner Balotelli), Zotti e Peninha (Carlos Eduardo); Luquinhas (Didira) e Zé Love (Victor Rangel). Técnico: Vilson Taddei.

Paulo Victor; Vanderson, Geromel, Kannemann e Cortez; Thiago Santos, Lucas Silva (Maicon), Jhonata Robert (Victor Bobsin), Jean Pyerre (Luiz Fernando) e Léo Chú (Ferreira); Ricardinho (Diego Souza). Técnico: Tiago Nunes.

Árbitro: Wanderson Alves de Sousa (MG).