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Seleção Brasileira

- Publicada em 29 de Março de 2015 às 00:00

Com gol de Firmino, seleção de Dunga chega à oitava vitória seguida


IAN KINGTON/AFP/JC
Jornal do Comércio
Segundo Dunga, o Brasil tem a obrigação de vencer a cada vez que vai a campo. Pois sua equipe vai chegar à Copa América com uma obrigação suplementar, além de vencer a competição: a de manter a invencibilidade. O técnico que assumiu após o fiasco da seleção na Copa chegou neste domingo (29), em Londres, à sua oitava vitória consecutiva ao bater o Chile por 1 a 0 no Emirates Stadium, gol de Firmino.
Segundo Dunga, o Brasil tem a obrigação de vencer a cada vez que vai a campo. Pois sua equipe vai chegar à Copa América com uma obrigação suplementar, além de vencer a competição: a de manter a invencibilidade. O técnico que assumiu após o fiasco da seleção na Copa chegou neste domingo (29), em Londres, à sua oitava vitória consecutiva ao bater o Chile por 1 a 0 no Emirates Stadium, gol de Firmino.
A apresentação foi longe de boa, mas com seis alterações o técnico brasileiro pôde fazer suas últimas observações antes da convocação de maio para a Copa América, além, é claro, de somar mais uma vitória ao seu aproveitamento de 100% desde que reassumiu o cargo. Como havia anunciado, Dunga mandou a campo um time misto. Dos titulares da vitória sobre a França, por 3 a 1, em pleno Stade de France, sobraram Jefferson, no gol, Danilo, Thiago Silva e Miranda, na defesa, e Neymar.
Nos lugares de Filipe Luís, Luiz Gustavo, Elias, Willian, Oscar e Firmino entraram Marcelo, Souza, Fernandinho, Philippe Coutinho, Douglas Costa e Luiz Adriano. O resultado foi desentrosamento. No primeiro tempo, o jogo foi truncado, com times presos entre as linhas de intermediária. Só aos 13 minutos o Brasil teve um primeiro escanteio, mas sem risco.
Com duras divididas de ambos os lados, Thiago Silva levou amarelo e Neymar reclamou bastante de faltas. O primeiro chute a gol de todo o jogo foi de Danilo, só aos 23 minutos. Três minutos depois, Neymar cobrou cruzado na área, e o goleiro Bravo tocou de leve para fora. O escanteio não deu em nada de novo.
Aos poucos, o Brasil começou a se impor, jogando no campo adversário, mas com problemas de criação e sem chances concretas de gol, além da bola parada. Philippe Coutinho estava apagado em campo, enquanto Douglas Costa, pela direita, fez boa movimentação, mas com pouca efetividade. O Chile, por sua vez, ameaçava com contra-ataques, sempre barrados pela defesa brasileira.
O jogo só ganhou e emoção depois dos 30 minutos, quando em uma disputa de bola na área do Brasil os chilenos pediram pênalti duas vezes, levando um escanteio. Um minuto depois, aos 36, Douglas Costa recebeu passe na área, dominou no peito e chutou de primeira, com estilo. Lance bonito, mas sem risco para Bravo.
O jogo só melhorou para o Brasil no segundo tempo, quando Dunga recompôs seu time titular colocando Elias no lugar de Souza, Willian no de Douglas Costa e Firmino no de Luiz Adriano. Além dos três, Robinho - algoz do Chile, com nove gols em sete jogos - substituiu Philippe Coutinho.
Mais entrosado, o meio começou a produzir mais, arrancando do círculo central em passes rápidos. A recompensa veio logo. Aos 27, Danilo avançou com a bola no pé, tocou para Firmino, que avançou pela direita em velocidade, driblou Bravo e enfiou para as redes em um golaço.
Sete minutos depois, Willian tabelou com Danilo, que passou para Firmino na meia-lua da grande área. Mas o chute desta vez saiu fraco, pela esquerda de Bravo.
Antes do fim da partida, Dunga ainda substituiu Marcelo por Filipe Luís, que tem sido seu preferido para a lateral-esquerda. Mais à vontade, o Brasil tocou a bola e ainda produziu novas chances, sem grande perigo. Nos descontos, Neymar deu um balãozinho em um adversário, levantando a torcida.
Em maio, Dunga realiza sua última convocação antes da Copa América. A seleção ainda faz dois amistosos em junho no Brasil, em São Paulo e Porto Alegre, de onde viaja para o Chile, país sede da competição.
Brasil 1 x 0 Chile
Jefferson; Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo (Filipe Luis); Souza (Elias), Fernandinho, Douglas Costa (Willian) e Philippe Coutinho (Roberto Firmino); Neymar e Luiz Adriano (Robinho).
Técnico: Dunga
Bravo;, Medel, Jara e Albornoz; Isla, Aránguiz, Millar (Matías Fernández), Vidal (Vargas) e Mena (Mark González); Hernandez e Alexis Sanchez.
Técnico: Jorge Sampaoli
Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra)
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