Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

preconceito racial

- Publicada em 02 de Setembro de 2014 às 00:00

Ex-presidente do Grêmio acusa Aranha de “teatro”


UCAS UEBEL/GREMIO FBPA/JC
Jornal do Comércio
Presidente do Grêmio entre 1997 e 1998, Luiz Carlos Pereira Silveira Martins, o Cacalo, causou polêmica nesta terça-feira (2) ao defender o Grêmio no caso de racismo contra o goleiro Aranha, a quem acosuou. Atualmente membro da equipe de esportes da Rádio Gaúcha, ele chamou de "folclore" a postura da torcida gremista de chamar a colorada de "macacada". Ele ainda acusou Aranha de fazer "cena teatral".

Presidente do Grêmio entre 1997 e 1998, Luiz Carlos Pereira Silveira Martins, o Cacalo, causou polêmica nesta terça-feira (2) ao defender o Grêmio no caso de racismo contra o goleiro Aranha, a quem acosuou. Atualmente membro da equipe de esportes da Rádio Gaúcha, ele chamou de "folclore" a postura da torcida gremista de chamar a colorada de "macacada". Ele ainda acusou Aranha de fazer "cena teatral".

"Isso é folclore do futebol", garantiu Cacalo, em forte defesa do Grêmio no caso Aranha. "Não estou falando como gremista. Sou contrário ao racismo. Tenho grandes amigos negros. O Negrão, meu amigo, está ouvindo e sabe disso. Se em algum momento algum torcedor do Grêmio chamou a do Inter de macacada não chamou o negro de macaco, chamou o alemão, o branco, o italiano que é colorado de macaco", argumentou.

Cacalo foi além e ainda criticou Aranha. "Vamos investigar o passado dele. Esse coitadinho desse santinho desse Aranha. Eu investiguei o passado dele", garantiu o ex-dirigente. "Vamos a gravidade dos fatos. Puna-se o agressor em qualquer circunstâncias. Custou a se posicionar. Se o Grêmio for punido, sou contra qualquer tipo de racismo. Se for punido por um fato como esse vai se punir uma instituição que não é racista."

"O Aranha infringiu a lei o tempo inteiro e aí ouviu um gritinho, coitadinho, e foi lá e fez aquela cena teatral", continuou Cacalo, causando revolta de seus colegas de bancada na rádio.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO