Copa até o momento teve muitas certezas e poucas surpresas

A partir deste sábado, os brasileiros e o mundo começam a apreciar a fase de mata-mata da Copa do Mundo. Favoritos, surpresas, zebras e azarões se enfrentam em busca do tão sonhado troféu. Analisando os confrontos de oitavas de final, pode-se afirmar que os grandes candidatos ao título, exceto a Espanha, confirmaram a passagem para a próxima fase.

A exceção é claro ficou com o “grupo da morte”, que contou com a maior surpresa, até então, neste Mundial. A Costa Rica bateu dois campeões - Uruguai e Itália -, e ainda empatou com a Inglaterra, ficando em primeiro no Grupo D. Os costa-riquenhos terão pela frente a Grécia, que se classificou após uma vitória com um gol de pênalti, já nos acréscimos contra a Costa do Marfim.

Segundo colocado, após eliminar os italianos, o Uruguai terá pela frente a invicta Colômbia, que venceu os três jogos, com direito a duas goleadas. Porém, os uruguaios não contarão com o seu maior jogador: Luisito Suárez.

O Brasil fez o que se esperava dele. Classificou-se em primeiro lugar, em meio a questionamentos e atuações sem muito brilho, e encara o Chile, uma seleção que se apresentou como grande promessa antes de a bola rolar, confirmada com a classificação no Grupo B.

A França se deu ao luxo de poupar titulares no último confronto pela fase de grupos, classificou-se em primeiro e tem um duelo contra a Nigéria, que fez bons jogos e encarou bem a Argentina de Messi. Os hermanos, assim como o Brasil, dependentes de um jogador, e sem convencer no Mundial, pegarão a Suíça.

A Holanda surge como a equipe mais promissora, com chances de chegar à final. Encara o México, empolgado pela atuação diante do Brasil e pelos triunfos sobre Camarões e Croácia. A poderosa Alemanha começou arrasadora frente a Portugal, titubeou com os ganeses, e apenas venceu os Estados Unidos. Agora, enfrenta os surpreendentes argelinos, de empolgada torcida e futebol imprevisível e, muito provavelmente, retrancados. Já a Bélgica, sem convencer, faz um embate sem favorito com os norte-americanos, que superaram os portugueses e avançaram às oitavas.