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ELEIÇÕES NO GRÊMIO

- Publicada em 18 de Outubro de 2012 às 00:00

Odone projeta grandes títulos na Arena se reeleito


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Representando a chapa 4, o atual presidente do Grêmio, Paulo Odone, concorre à reeleição alicerçado basicamente em dois pilares: a quitação de todas as dívidas trabalhistas do clube e a inauguração da Arena, o novo estádio tricolor, com capacidade para mais de 60 mil pessoas. Além desses dois trunfos, o atual mandatário reafirma em todas as suas falas a formação de um grupo forte com o comando técnico vitorioso de Vanderlei Luxemburgo. Odone diz que o trabalho para reerguer o Grêmio se iniciou em 2005, quando o clube disputou a segunda divisão e voltou à elite do futebol nacional. Ele ainda comandou o clube no final da década de 1980, conquistando uma Copa do Brasil.
Representando a chapa 4, o atual presidente do Grêmio, Paulo Odone, concorre à reeleição alicerçado basicamente em dois pilares: a quitação de todas as dívidas trabalhistas do clube e a inauguração da Arena, o novo estádio tricolor, com capacidade para mais de 60 mil pessoas. Além desses dois trunfos, o atual mandatário reafirma em todas as suas falas a formação de um grupo forte com o comando técnico vitorioso de Vanderlei Luxemburgo. Odone diz que o trabalho para reerguer o Grêmio se iniciou em 2005, quando o clube disputou a segunda divisão e voltou à elite do futebol nacional. Ele ainda comandou o clube no final da década de 1980, conquistando uma Copa do Brasil.
Jornal do Comércio - Qual será o grande benefício para o sócio tricolor com a continuidade do seu projeto?
Paulo Odone - Os maiores benefícios que eu posso oferecer ao torcedor são a possibilidade de inaugurar a Arena com o clube na Libertadores 2013, o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo e a base dos jogadores que temos hoje. Essa é a perspectiva que nós consolidamos, e queremos terminar esse projeto vencendo a Libertadores no ano que vem.
JC - O senhor já tem ideia de nomes para a direção de futebol nos próximos dois anos?
Odone - Nós vamos manter o diretor de futebol profissional (Paulo Pelaipe). E ainda vamos ter um assessor de futebol, que equivale a vice-presidente, alguém para estar entre nós, visando a uma melhor comunicação com vocês (imprensa) e com os torcedores. Fora isso, o que nós iremos manter é o Luxemburgo no comando técnico. Nós vamos montar o time juntos para o ano que vem, em busca do título da Libertadores dentro da Arena.
JC - A falta de conquistas na sua gestão pode ser um ponto negativo para a busca de votos junto ao torcedor?
Odone - Se ele pensar que o Grêmio estava quebrado e era uma massa falida em 2005, quando nós assumimos e viemos socorrer o clube, vai saber por que o Grêmio não ganhou esses títulos, embora tenha feito algumas proezas, como disputar a final da Libertadores em 2007. Mas o Grêmio não tinha recursos para montar um grande time e passou muito sacrifício por causa disso. A solução definitiva está aí, com a Arena, que passa a colocar o clube entre os times da elite do futebol brasileiro. Este novo estádio passará a dar recursos, em vez de sugar do futebol para a manutenção do estádio, como funciona hoje para manter o Olímpico.
JC - Quais são as peças que faltam no time para o Grêmio disputar a Libertadores 2013 com chances de título?
Odone - A gente sabe - o treinador sabe, eu e o Pelaipe sabemos - que é preciso fortalecer esse grupo. Agora, quando nós terminarmos essa competição (Brasileirão), será o momento de fazer análises. Eu vou me abster de fazer esses comentários, porque eu não quero perturbar o clima, que está tão bom dentro do vestiário. Os jogadores estão solidários e com o grupo fechado.
JC - Em cima da estratégia de um de seus principais concorrentes, que já tem jogadores “engatilhados” caso venha a vencer, o senhor trabalha com algum nome como possível contratação?
Odone - Tem gente que diz que está aguardando um pouco a decisão da eleição no Grêmio. Por exemplo, tem jogadores que querem ficar com o Luxemburgo no Brasil e pretendem voltar para cá. Eles sabem que, se a gente vencer a eleição, o Luxemburgo já está confirmado como treinador até o fim do ano que vem. Há jogadores sendo sondados, mas nós não vamos falar em nomes para não perturbar o atual grupo.
JC - O senhor acredita que a manutenção do Luxemburgo passa diretamente pela sua reeleição?
Odone - O Luxemburgo, comigo, fica até o ano que vem - isso ele me disse textualmente. Agora, com os outros, eu não sei e não vou falar sobre.
JC - Além dos lucros financeiros, quais são os outros benefícios que o clube terá com a Arena?
Odone - Meu Deus do céu! A gente está lidando com 60 mil gremistas lá dentro, com a primeira fileira de torcedores a dez metros da marca da cal do campo. Você sabe que caldeirão é esse que estamos fazendo? Se o Grêmio quiser perder uma partida, vai ter que fazer muita força. Se o Olímpico já produziu um efeito no Grêmio, sendo campeão por cerca de 12 anos, imagine a Arena. Em 1969, com o Beira-Rio, aconteceu isso também. Bem, nós achamos que o Grêmio poderá ter três décadas de sucesso garantidas.
JC - Outros candidatos avaliam que alguns pontos do contrato com a OAS devam ser revistos em relação à Arena. Após a entrega das chaves do novo estádio, na sua avaliação, existe algo a ser reavaliado?
Odone - Está tudo muito bem definido e estabelecido entre o Grêmio e a OAS. A forma como a gestão entre o clube e a construtora será traçada está totalmente definida. Agora, nós vamos ser parceiros durante 20 anos, e é muito normal e lógico que ambos mantenham sempre um perfeito diálogo para aprimorar todo o rendimento que se possa tirar. É preciso que quem venha a administrar o clube conheça todo esse passado, os diálogos e o que foi pactuado nos contratos, para que se possa, daqui em diante, com esse ritmo de confiança que existe, poder administrar, tirando o melhor da Arena. Quanto mais lucro a OAS tiver, mais o clube ganha. O clube vai faturar 65%, enquanto a construtora fica com os outros 35%. Hoje, a Arena é uma grife para a OAS. Não tem o que mexer no contrato. Com o passar dos anos, é preciso adequar a utilização dos espaços da melhor forma. As regras estão postas de forma muito clara e transparente. O conselho do clube discutiu isso até a exaustão.
JC - O senhor acredita que pode pacificar o clube?
Odone - É uma situação difícil de controlar. Existem muitos ódios, rancores, e eu não posso impedir que cada gremista tenha a sua opinião e defenda as suas ideias.
JC - A marca das suas últimas gestões foi a quitação de dívidas e a reconstrução financeira do clube. Qual será a marca do Paulo Odone nos próximos dois anos à frente do Grêmio?
Odone - A marca do Paulo Odone nos próximos dois anos é a construção de um time com o comando firme do Luxemburgo e capaz de conquistar dentro da Arena o título que nós tanto queremos. O objetivo é iniciar com o novo estádio, dando ao nosso torcedor um grande título.
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