Luxemburgo quer intimidar rivais do tricolor

Olímpico e Luxemburgo são velhos conhecidos. O estádio, aliás, tem melhores lembranças do que o treinador, acostumado a deixar Porto Alegre com uma derrota na bagagem. “Quando vinha jogar no Olímpico, minha maior preocupação era fazer com que os jogadores não tivessem medo. Eles entravam em campo pressionados. Hoje eu estou do lado de cá e vou fazer disso uma arma.”

O treinador não poupou elogios à postura dos seus novos comandados no clássico Grenal. “O Grêmio fez o que tem que fazer e o que todo o mundo está acostumado a ver: ser determinado e ocupando espaços em campo contra um grande time. O caminho é esse”, comentou.

O treinador não vive o seu melhor momento na carreira e não conquista um título nacional desde 2004, quando venceu seu quinto Campeonato Brasileiro, com o Santos. No entanto, ele garantiu que isto não o incomoda e fez uma boa avaliação de seus últimos trabalhos. “Temos mania de depreciar e não enaltecer. Não me sinto em mau momento por não conquistar títulos nacionais. Quem deve ficar chateado é aquele cara que não ganha nada, o que não é meu caso. Precisamos colocar o Grêmio nas principais competições e, se estiver lá, vai ganhar. Se estou disputando, vou ganhar em alguma hora. Isso me motiva”, completou.

Ele foi dispensado do Flamengo no início do ano, após desentendimento com Ronaldinho Gaúcho, mas, antes, levou a equipe à Copa Libertadores deste ano e conquistou o título do Campeonato Carioca em 2011. O Grêmio volta a campo às 16h de domingo, já sob comando de Luxemburgo. O Tricolor lutará por uma vaga na final da Taça Piratini contra o Caxias, no Centenário.