De olho na base e com um novo modelo de gestão

O novo comandante deixa claro que “dificilmente a gente não vai vender algum jogador já no início do ano” – D’Alessandro e Guiñazu são alguns dos nomes especulados. No entanto, para se manter na briga por grandes títulos, a chegada de um nome de peso não é descartada. “Seria bom trazer um grande jogador? Seria. Mas, entre fazer isso e conseguir trazer, eu não quero gerar essa expectativa agora”, disse.

Enquanto isso, os jovens da equipe B, que já estão em Bento Gonçalves na fase final de preparação para a estreia no Gauchão, terão atenção especial, cumprindo assim uma das metas estabelecidas durante a campanha: aproximar a categoria de base do profissional. “Tem todo um staff em duas áreas, que até se conhecem, mas que são quase ilhas. O que a gente quer é aproximar essas áreas”, afirmou Luigi, fazendo até uma relação com a questão financeira. “É preciso baixar os custos do clube. E uma das formas inteligentes de fazer isso é apostando nas categorias de base.”

Além disso, o dirigente implantará uma nova forma de administrar o clube, com o enxugamento das vice-presidências. Luigi, juntamente com Roberto Siegmann (vice de futebol), Luís Anápio Gomes de Oliveira (1º vice), Dannie Dubin (2º vice), Gelson Pires (vice de Relações Sociais), Luciano Davi (vice de Serviços Especializados) e um “gestor executivo” (Aod Cunha deverá ser confirmado no cargo que está sendo criado) formarão o chamado Conselho de Gestão, que não está previsto no estatuto.

“Vamos sentir por alguns meses se é o modelo ideal ou se tem que fazer algum ajuste. Aí nós vamos formalizar o pedido para o Conselho Deliberativo para que o aprove”, concluiu. Ao “gestor executivo”, estarão subordinados profissionais responsáveis por áreas como marketing, patrimônio e finanças.