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Publicada em 16 de Novembro de 2023 às 19:04

Vinho: muito além de uma simples bebida

Novos processos industriais e automatizados transformam a cadeia produtiva do vinho fabricado no Rio Grande do Sul, levando os rótulos gaúchos cada vez mais longe

Novos processos industriais e automatizados transformam a cadeia produtiva do vinho fabricado no Rio Grande do Sul, levando os rótulos gaúchos cada vez mais longe

/TÂNIA MEINERZ/JC
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Mauro Belo Schneider
Mauro Belo Schneider Editor
Quem visita as vinícolas da Serra Gaúcha sabe: uma taça de vinho é o resultado final de um processo longo, composto por muita dedicação e suor. A imagem ao lado mostra apenas uma das empresas que atua no Rio Grande do Sul, e dá para ter uma ideia do tamanho de um negócio desse tipo.
Quem visita as vinícolas da Serra Gaúcha sabe: uma taça de vinho é o resultado final de um processo longo, composto por muita dedicação e suor. A imagem ao lado mostra apenas uma das empresas que atua no Rio Grande do Sul, e dá para ter uma ideia do tamanho de um negócio desse tipo.
Se um dia o vinho foi produzido de forma artesanal, em tanques de madeira, hoje ele acompanha as modernidades do setor industrial e, a partir disso, com uso de grandes reservatórios de inox e máquinas automatizadas.
A tradição, porém, é o que forma os pilares das marcas. E mais do que isso: a história atrai turistas, que, consequentemente, aprendem sobre a bebida, gerando novos consumidores, mais conscientes sobre a importância da produção gaúcha e brasileira no cenário global.
O enoturismo, retratado neste caderno anual do Jornal do Comércio, ajuda a formar, ainda, uma comunidade que sabe dar valor ao que encontra nas gôndulas dos supermercados e das lojas especializadas. Por trás de cada garrafa, há o trabalho de milhares de famílias. São números representativos, como os leitores poderão conferir neste caderno.
Nas páginas 6 e 7, os dados matemáticos estão detalhados para provar que o vinho é muito mais que uma bebida. É um gerador de emprego, de renda e de laços entre a população da cidade e do campo.
No Brasil, o mercado movimenta R$ 5 bilhões. Desses recursos, 85% são de responsabilidade do trabalho de pessoas que atuam em solo gaúcho.
O vinho está atrelado à gastronomia, tanto que foi enquadrado como complemento alimentar no Brasil. Isso promove experiências que dão asas à imaginação das marcas locais.
Na Serra, é possível participar de degustações que provocam os diversos sentidos. Há salas secretas, caves com cantos gregorianos e mesas em salas subterrâneas que deixam os turistas surpresos. O vinho, também, tem uma mensagem subliminar, dizem os enólogos. Seu tempo de maturação ensina que é preciso paciência para atingir bons resultados.
O mercado é inspiração, inclusive, para outros setores. O de azeite de olivas se vale dos aprendizados do vinho para apostar em roteiros que envolvem harmonizações e visitas a plantações. Um prato cheio (e saboroso) para os amantes de viagens que incluam culinária e vivências ao ar livre.
Este especial concentra os principais atores do universo do vinho e do azeite, fazendo um raio-x atual da produção. Nele, empresários apontam as conquistas e os desafios que têm enfrentado, servindo como um registro histórico do segmento. Vale, por fim, conferir as dicas de destinos que amantes do vinho recomendam e os locais que eles querem visitar. Vai que seja o gatilho para pegar as malas e brindar em um lugar diferente?
 

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