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Publicada em 06 de Novembro de 2025 às 16:00

Vinhedos Capoani adotará sistema de franquias

Capoani quer expandir franquias para outros estados  brasileiros

Capoani quer expandir franquias para outros estados brasileiros

Rafael Mognon/Divulgação/JC
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Roberto Hunoff
Roberto Hunoff Jornalista
A Vinhedos Capoani, localizada em Monte Belo do Sul, está na fase final de conclusão do projeto de abertura de franquias em shopping centers. O primeiro ponto ocupará as instalações de um empreendimento de Porto Alegre, que, por questões de contrato, não pode ser tornado público. O presidente Noemir Capoani acredita, no entanto, que ainda neste ano as negociações sejam concluídas para início das operações. Neste local, o espaço a ser ocupado será de 14 metros quadrados e, havendo êxito no negócio, Capoani tem a garantia da direção do shopping de estender o projeto para as demais unidades, localizadas em vários estados.
A Vinhedos Capoani, localizada em Monte Belo do Sul, está na fase final de conclusão do projeto de abertura de franquias em shopping centers. O primeiro ponto ocupará as instalações de um empreendimento de Porto Alegre, que, por questões de contrato, não pode ser tornado público. O presidente Noemir Capoani acredita, no entanto, que ainda neste ano as negociações sejam concluídas para início das operações. Neste local, o espaço a ser ocupado será de 14 metros quadrados e, havendo êxito no negócio, Capoani tem a garantia da direção do shopping de estender o projeto para as demais unidades, localizadas em vários estados.
As negociações também envolvem outros empreendimentos, que já manifestaram interesse em sediar as franquias. Nestes casos, segundo o presidente, o espaço será de 40 metros quadrados. Estão em estudo franquias nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. O valor estimado para o franqueado varia de R$ 400 mil a R$ 500 mil, dependendo do tamanho do ponto e estoque incluso. O retorno é projetado para 24 meses. Capoani frisa que a exigência básica é que o empreendedor esteja focado com a identidade da marca e dos produtos. “Queremos que cada ponto tenha um sommelier ou profissional capacitado com profundo conhecimento em vinhos para garantir atendimento de excelência”, registra.
Outra novidade para 2026 é o início das operações da unidade de vinificação própria em área de 10 mil metros quadrados, em Bento Gonçalves, onde funcionava a fábrica de móveis da família, que foi transferida para Monte Belo do Sul. A estrutura atual receberá investimentos para fortalecer o enoturismo. Além do varejo de vinhos e espumantes, também funciona a Trattoria Sagrantino, e um garden com vista para um lago. “Vamos qualificar esta área com uma série de serviços e atrativos”, anuncia o presidente. A vinícola tem 13 hectares de vinhedos próprios conduzidos 100% em espaldeira e aposta em uvas de parceiros da Serra e da Campanha Gaúcha.
Alinhada com a busca do consumidor por vinhos diferentes, a vinícola investe em variedades não convencionais no mercado, como a Malvasia Nera, exclusividade da marca no Brasil e que teve a primeira safra em 2020. Outro destaque é o vinho elaborado com uvas congeladas Riesling Renano ao estilo eiswein. Para o próximo ano, Capoani anuncia vinificações das uvas italianas Sagrantino e Primitivo di Manduria e das portuguesas Aragonez e Trincadeiras.
A Vinhedos Capoani elabora anualmente em torno de 130 mil garrafas em um portfólio com mais de 30 rótulos premium de vinhos tintos, brancos, rosés, espumantes e grappa. A vinícola mantém um estoque estratégico de 200 mil garrafas. Em torno de 70% das vendas ocorrem de forma direta, no varejo da vinícola, para visitantes provenientes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. No varejo o consumidor também encontrará uma linha de cosméticos produzida pela empresa, além de outros acessórios e azeite de oliva.
Oficialmente, a Vinhedos Capoani nasceu em 2011. Mas muito tempo antes Noemir Capoani já acompanhava o pai viticultor na Linha 80 da Leopoldina, no interior de Monte Belo do Sul. Com a morte do pai e ajuda dos filhos Wilian e Renan, ele reconverteu os vinhedos antigos, dando início a um projeto focado em vinho de alta gama, implantação de castas diferenciadas, métodos de elaboração inovadores, investimento em enoturismo e criação de um símbolo movido pela cor azul turquesa no Vale dos Vinhedos.

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