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Publicada em 15 de Outubro de 2025 às 18:22

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Alcides Brugnera, vice-presidente da Sicredi Origens RS

Alcides Brugnera, vice-presidente da Sicredi Origens RS

/Marco Bremes/Divulgação/JC
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Alcides Brugnera, vice-presidente da Sicredi Origens RS
Alcides Brugnera, vice-presidente da Sicredi Origens RS
A trajetória da Sicredi Origens RS é marcada por resiliência e compromisso com seus associados em todos os momentos, inclusive nos mais desafiadores da história. “Durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a cooperativa já estava em plena atividade, enfrentando os impactos econômicos e sociais de um conflito global. Nesse mesmo período, em 1941, Porto Alegre foi atingida por uma enchente histórica, que comprometeu a infraestrutura da cidade, afetou profundamente a vida dos moradores e impactou a sede da Cooperativa na época”, relembra o vice-presidente da Sicredi Origens RS, Alcides Brugnera.
O dirigente ressalta que as cooperativas de crédito têm a genuína característica de apoiarem a população em momentos de dificuldade. “Há cem anos a Sicredi Origens RS faz isso. Da nossa fundação até agora tivemos 13 presidentes na cooperativa e em cada gestão se manteve o propósito de estar próximo dos associados, compreender as necessidades e os momentos de vida de cada pessoa, promovendo o desenvolvimento regional e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde atuamos”.
O protagonismo local e a proximidade com associados e sociedade em momentos de crise
Os momentos de crise reforçam o papel da cooperativa como um pilar de apoio às comunidades, sustentada por valores como solidariedade, responsabilidade social, intercooperação e interesse pelas regiões onde está presente.
O vice-presidente explica que durante a pandemia de COVID-19, a cooperativa foi reconhecida como serviço essencial, o que permitiu manter todas as agências abertas, seguindo os protocolos de saúde, e garantir o atendimento aos associados. Além disso, foram inauguradas novas unidades de atendimento.
Em maio de 2024, diante das severas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, a Sicredi Origens RS novamente esteve na linha de frente. Atuou diretamente nos resgates, no acolhimento aos atingidos e estruturou um Centro de Distribuição (CD) de donativos, na RS-118, em Gravataí. O espaço, cedido por um associado, funcionou por 30 dias e contou com o engajamento de mais de 250 voluntários. “Essa mobilização reforça nosso propósito de cooperar genuinamente com as pessoas, promovendo solidariedade, empatia e desenvolvimento humano em todos os momentos”.
As enchentes de 2024 também impactaram as agências da cooperativa. Em Porto Alegre, os prédios das agências Centro Histórico e Farrapos ficaram tomados pelas águas. Neste período, os colaboradores foram alocados em outras unidades e o atendimento aos associados não foi interrompido. A agência Mathias Velho, em Canoas, foi a mais atingida. A agência foi inaugurada em fevereiro, de 2024, tendo ficado 74 dias em operação e 107 dias fechada em razão das águas. “Estas agências passaram por reconstrução, e hoje estão ainda mais fortes. Juntos, com coragem e união, superamos as adversidades, pois somos comprometidos com os associados e a sociedade. As nossas agências são lugares onde os associados podem encontrar atendimento personalizado, segurança e apoio”.
Para a retomada dos negócios locais a cooperativa disponibilizou aos empreendedores linhas de crédito emergenciais como Pronampe Solidário, com Subvenção, Crédito Solidário FGI, e BNDES Reconstrução RS, bem como linhas de crédito próprias para auxiliar os associados impactados pelas enchentes. No Pronampe Solidário, o Sicredi foi a instituição financeira que apoiou o maior número de empresas gaúchas. Foram 13.179 empresas, conforme o Fundo Garantidor de Operações (FGO), liberando mais de R$ 1,1 bilhão em crédito, o que representou cerca de 34% do total de recursos emprestados via esse programa no Rio Grande do Sul. Também se destacou na concessão de recursos do programa BNDES Reconstrução RS, com a liberação de mais de R$ 2 bilhões para as empresas afetadas.
“Neste século vimos na prática, os princípios do cooperativismo em ação para salvar vidas, ajudar quem mais precisava, realizar sonhos, alavancar e desenvolver negócios locais”, Alcides Brugnera.
 

Ex-presidentes

 Gaston Englert - 1925 a 1944
 Carlos Oscar Kortz 1945 a 1946 e de 1953 a 1959
 Albano Volkmer - 1947 a 1952
 Walter Cechella - 1960 a 1965
 Carlos Rausch - 1966 a 1991
 Niderauer Pacheco de Quadros - 1992 a 1994
 Humberto Girardi - 1995 a 1997
 Otávio Urquiza Chaves - 1998
 Jorge Alberto Silveira Peres - 1999
 Gilmar Dalla Roza - 2000 a 2001
 Alcides Brugnera - 2001 a 2017
 Sandra da Veiga Rabello de Mello Thebich - 2004 a 2006
 Ronaldo Sielichow - 2006 a 2010 e 2017 a 2025

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