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REPORTAGEM ESPECIAL

- Publicada em 24 de Outubro de 2022 às 03:00

Longevidade é desafio do mercado nacional

Sandro Bomfim, da Fenaprevi, diz que é preciso atrair jovens aos planos

Sandro Bomfim, da Fenaprevi, diz que é preciso atrair jovens aos planos


/Fenaprevi/Divulgação/JC
Embora a pandemia de Covid-19, para além da tragédia social que foi, tenha sugado bilhões em receita das seguradoras e empresas de previdência, a visão geral do mercado hoje é que o surto acabou sendo positivo no quesito de acelerar a conscientização financeira. Inclusive, essa conscientização refletiu-se na alta das contratações tanto de apólices quanto de planos previdenciários em 2021 e 2022, o que já fez recuperar o rombo nos caixas.
Embora a pandemia de Covid-19, para além da tragédia social que foi, tenha sugado bilhões em receita das seguradoras e empresas de previdência, a visão geral do mercado hoje é que o surto acabou sendo positivo no quesito de acelerar a conscientização financeira. Inclusive, essa conscientização refletiu-se na alta das contratações tanto de apólices quanto de planos previdenciários em 2021 e 2022, o que já fez recuperar o rombo nos caixas.
No entanto, na visão de Sandro Bomfim, presidente da Comissão de Produtos por Sobrevivência da Fenaprevi, ambos segmentos terão dois grandes desafios pela frente,
O primeiro incide sobre a longevidade da população brasileira. Segundo o IBGE, dados deste ano apontam que já são quase 55 milhões de brasileiros acima de 50 anos, ou seja, 25% da população brasileira.
"O mercado precisa ajudar na relação entre o planejamento financeiro e a longevidade. Hoje uma pessoa que vai resgatar sua previdência aos 60 anos deve ter a consciência de que talvez viverá mais 25 anos e precisa manter sua qualidade de vida", explica Bomfim.
Já o segundo grande desafio será atrair a população mais jovem para os planos, cuja adesão ainda está aquém das expectativas.
"Basta lembrar que somos a 15ª economia do mundo, mas o País figura como 52º do ranking global de consumo per capita de seguros", diz Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). E, no caso dos seguros de vida, a adesão ainda é bem maior entre pessoas a partir dos 50 anos.
Na previdência privada ocorre o mesmo. De acordo com o representante da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, é necessário apresentar a previdência não só como um mecanismo de aposentadoria, mas sim de investimento ao longo prazo aos mais jovens, com o intuito de aumentar a adesão.
"A previdência privada é um investimento muito mais vantajoso do que um fundo de investimento sob o ponto de vista de longo prazo, em razão principalmente dos incentivos fiscais que os planos de previdência têm. Além disso, quanto mais cedo a pessoa começar, menos terá que desembolsar", explica Bomfim.
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