Paulo Chimendes: seis décadas de versatilidade nas artes plásticas do Estado

Caixas de papelão em um canto do ambiente acondicionam pequenos objetos, envoltos em plástico e que se revelam no desembrulho por mãos habilidosas. “São 80 paliteiros de madeira, que me atraem pelo design bacana e variado”, explica o dono, com sorriso de piá. “Essa história começou há muito tempo, quando ganhei de um amigo uma peça gravada com o emblema da Casa de Cultura Mario Quintana. Daí em diante, devo ter comprado todos à venda aqui em Porto Alegre, sem contar os presenteados por amigos que circulam pelo mundo. Tem até da Europa, China e Japão. Se o Iberê Camargo tinha os seus carreteis, por que eu não posso ter os meus paliteiros?”.