Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 23 de Outubro de 2025 às 18:56

Ancestral e ensolarada, cantora Loma celebra 50 anos de carreira

Contando mais de cinco décadas
à frente de uma obra musical plural 
como poucas, a cantora Loma Solaris prepara-se para brilhar com o quinto álbum de sua carreira

Contando mais de cinco décadas à frente de uma obra musical plural como poucas, a cantora Loma Solaris prepara-se para brilhar com o quinto álbum de sua carreira

DANI BARCELLOS/ESPECIAL/JC
Compartilhe:
Cristiano Bastos
“Sou espiritualizada e me reconheço ancestralmente oriunda da Região dos Grandes Lagos, em cujas águas deságua a nascente do ancião Rio Nilo. Em sua revolucionária dinastia, o faraó Akhenaton e a rainha Nefertiti aboliram a ‘pilha’ de deuses antes existentes no panteão de deidades para adorar o Sol como único Deus. Minha pele preta é uma dádiva justamente por sua propriedade de suportar o tórrido calor daquela região. Amo a luminosidade solar da mesma maneira que amo a história e a negritude do meu povo. Na medida que o conhecimento e respeito acerca das minhas origens foi crescendo em mim, um belo dia, eis que a Loma acordou ‘Solaris’”.
“Sou espiritualizada e me reconheço ancestralmente oriunda da Região dos Grandes Lagos, em cujas águas deságua a nascente do ancião Rio Nilo. Em sua revolucionária dinastia, o faraó Akhenaton e a rainha Nefertiti aboliram a ‘pilha’ de deuses antes existentes no panteão de deidades para adorar o Sol como único Deus. Minha pele preta é uma dádiva justamente por sua propriedade de suportar o tórrido calor daquela região. Amo a luminosidade solar da mesma maneira que amo a história e a negritude do meu povo. Na medida que o conhecimento e respeito acerca das minhas origens foi crescendo em mim, um belo dia, eis que a Loma acordou ‘Solaris’”.
Com o enunciado desta legítima “declaração de hereditariedade” a indômita cantora Loma Solaris (um dia ela também se chamou 'Pereira' ou simplesmente 'Loma') define a si mesma na atual etapa de sua trajetória artística. A nova alcunha por ela agora assumida é repleta de significados. O mais imponente deles reflete justamente no resgate da história da cultura negra -  dentro do rizomático cancioneiro regional sul-riograndense - promovido por ela no álbum Loma Preta Gaúcha. “Trata-se de uma obra essencialmente preta, enaltecendo e reafirmando em suas letras e melodias o vínculo do Rio Grande do Sul com a música latino-americana”, define a artista.
Com recursos provindos do edital de cultura Aldir Blanc, Loma Preta Gaúcha, o quinto rebento solo de sua discografia, reúne no repertório um conjunto de canções cuja vibrante musicalidade derrama-se em valsas, chacareras, milongas, reggae e até mesmo uma incursão pelo boi da praia (ritmo aproximado do maracatu). “Já as letras versam sobre meio ambiente, mulheres, povos indígenas e comunidades afro-brasileiras. Ou seja, temas que resgatam a tradição, mas que, por outro lado, seguem relevantes na contemporaneidade”, ressalta a cantora. 
De autoria de Nilton Júnior e dos irmãos Adriano e Cristian Sperandir, o onirismo telúrico ao piano de Valsa dos vagalumes é o primeiro single de Loma Preta Gaúcha (a próxima a ganhar lançamento é a canção O trigo, composta por Vladimir Rodrigues a partir de poema de Oliveira Silveira). Na concepção de Nilton Júnior, a dimensão da representatividade de Loma transpõe fronteiras geográficas e culturais. Ultrapassa, ele situa, o público identificado com matizes afro-litorâneas-nativistas-açorianas, alcançando com o poder emanado pela voz de Loma uma audiência “regional brasileira”. Atual presidente da Moenda – Associação de Cultura e Arte Nativa (entidade realizadora da Moenda da Canção na qual, aliás, Loma triunfou em 1991, defendendo Parentes na África), Nilton diz-se embevecido com a lisonja de ter uma música sua na voz da cantora. “Ela de maneira magistral fez sua interpretação para A valsa dos vagalumes, nela cingindo um sentimento único e a ela dando um toque todo especial”, regozija.
Amiga pessoal e responsável pela produção executiva de Loma Preta Gaúcha (previsto para o primeiro semestre de 2026), Consuelo Vallandro tem a cantora como legítima “camaleoa” e — do alto de seus vivazes 52 anos de carreira — patrimônio vivo da cultura brasileira: fonte de orgulho, inspiração e especialmente empoderamento. Uma artista, Consuelo distingue, que, dentre outros feitos, realizou o corajoso rompimento das barreiras tácitas estruturadas nos preconceitos os quais historicamente mantém emparedado o tradicionalismo. “A garra e a confiança da Loma Solaris desenham essa figura luminosa e solar, que, pelos mais diversos rincões do País, levou seu axé de energia, alegria e talento singular – e eis que hoje ela assume sua força no nome artístico por ela delineado”. Consuelo arremata: “A música que resplandece na voz de Loma para sempre há de brilhar na grandeza de seu legado e de sua sublime arte.”

Em campo, o time dos sonhos

Cantora Loma começou trajetória em disco cantando no álbum auto-intitulado do Grupo Pentagrama, em 1976

Cantora Loma começou trajetória em disco cantando no álbum auto-intitulado do Grupo Pentagrama, em 1976

CELSO BENDER/AGÊNCIA ALRS/DIVULGAÇÃO/JC
O advento do Grupo Pentagrama é tido por muitos como uma das mais inovadoras aparições na música regionalista gaúcha. Criado por Ivaldo Roque e Jerônimo Jardim, a formação - que tinha a estreante Loma, então contando seus 19 anos, nos vocais - completava-se com os músicos Tenison Ramos e Yoli Planagumá.
Ainda que seu repertório seja rítmica e tematicamente focado no regionalismo, o primeiro, único e autointitulado LP gravado pelo quinteto, com lançamento da gravadora Continental em 1976, traça diálogos com o rock e a música brasileira. No disco destacam-se canções como Fandangueira e Maria Fumaça. Côto de Vela, por sua vez, à época chocou o "hostil" e conservador público gaúcho devido à sua vanguardista ousadia ao utilizar-se de aspectos da cultura negra, tanto na letra quanto na levada fandangueira sobressaída na melodia.
Grata pela oportunidade de integrar o Pentagrama, Loma conta que sua preparação vocal para integrar o quinteto consistiu então em cursos de dicção, teoria musical e solfejo (realizados na Faculdade Palestrina em Porto Alegre). No texto que acompanha a contracapa do LP, o colunista da Folha da Tarde Osvil Lopes descreveu o grupo como sendo um dos raros casos de criação coletiva na música popular gaúcha daqueles tempos. "A música do Pentagrama antes de mais nada resulta das vivências, técnicas, formações e pontos de vista bem diferentes de seus cinco músicos". Já a respeito da cantora, o jornalista destacou em seu texto os anos de experiência de Loma nos estúdios de gravação, com sua voz testada também em centenas de jingles por ela gravados.
Autor do livro Woodstock em Porto Alegre, o compositor e pesquisador Rogério Ratner conceitua o álbum do Grupo Pentagrama como paradigmático ao assumir em sua composição regionalista influências jazzísticas e de bossa nova. Há no disco, discorre Ratner, canções muito bem arranjadas e outras, por outro lado, repletas de dissonâncias harmônicas a adornar ritmos e temas próprios do ruralismo gaúcho. E inclusive, ele frisa, de viés folclórico. "O Pentagrama, no melhor sentido, era um legítimo 'ninho de cobras'. Dispunha de talentosos compositores e instrumentistas e, para completar, contava com a presença de Loma, então ainda iniciante mas já grande cantora", ressalta. 
 

Estações discográficas

Loma, durante sua performance na Moenda da Canção Nativa de 2024

Loma, durante sua performance na Moenda da Canção Nativa de 2024

FERNANDO MAGUARI/DIVULGAÇÃO/JC
Quando de seu retorno a Porto Alegre (após a temporada de alguns anos passados no centro do País, concedendo sua voz a uma constelação de artistas brasileiros em palcos e estúdios de gravação), em meados dos anos 1980, Loma trazia em mente duas fundamentais proposições: dar início a uma carreira solo e, nesse seu retorno ao 'torrão natal', interpretar exclusivamente canções de compositores gaúchos. Loma, seu LP solo de estreia, financiou-se no mesmo esquema independente que (na base da 'guerrilha') nos primeiros anos da década havia viabilizado os discos Terra de Gelson Oliveira e Luiz Ewerling, Juntos de Nelson Coelho de Castro, Pra Viajar no Cosmos Não Precisa Gasolina, de Nei Lisboa, e Último Verão, de Julio Reny.
Tendo arranjos elaborados por Geraldo Flach (e produção dela própria em parceria com o violinista Cao Guimarães), o álbum inclui canções de compositores como Bebeto Alves, Zé Caradípia e Fernando Gama. Em resenha crítica sobre Loma escrita em 4 de setembro de 1983, o jornalista Juarez Fonseca afirma: "Este trabalho de Loma, aliás, é infinitamente melhor que os dois primeiros de Elis Regina em repertório e desempenho". Do canoense Zé Caradípia (responsável por levar a cantora Zizi Possi ao estrelato em 1982 com o retumbante sucesso radiofônico Asa morena), ela escolheu as músicas Maré de novembro e Planta incolor. No Rio Grande do Sul, ressalta Caradípia, Loma até hoje é o nome que mais canções suas gravou - num total de quatro, contabiliza. "Todas elas, por sinal, ficaram lindas na voz dessa grande intérprete que é a Loma", prestigia Caradípia.
Levada à gravadora RGE pelo produtor Ayrton dos Anjos, o Patineti, decorreu nove anos até que a cantora fizesse a concepção do segundo álbum: Um Mate por Ti. O disco lançado em 1991 (cuja maior parte do repertório é composto por canções de autoria de Cao Guimarães), situa Loma, ensejou-se num momento de sua carreira no qual uma nova obra fazia-se necessária. E também coroa o fato de que, naquela altura, Loma havia se estabelecido como intérprete e mulher preta no ambiente dos festivais tradicionalistas. Escrita por Vinícius Brum, Beto Bollo e Apparício Silva, a faixa-título, mais do que um "presente" que ganhou destes compositores, afirma a artista, significou musicalmente a consagração de um decisivo momento de sua caminhada.
Oito anos depois, em 1999, a cantora faz o lançamento de Além-Fronteiras. O disco, cujas canções privilegiam grandemente a verve poética do letrista Robson Barenho (em parceria com distintos compositores), traz em suas músicas uma verdadeira infusão de negritude e brasilidade. Muito disso Loma credita à riqueza rítmica e variedade dos parceiros envolvidos na produção do disco, em especial à participação na feitura da obra em estúdio do produtor carioca João de Aquino. Na canção título Além-Fronteiras, Loma arrisca outra autodefinição: "Eu sou a negra maluca do sempre ou do nunca, do oito ou oitenta / Sem freio n'alma e na boca, sou feito uma louca paixão que rebenta / Eu sou a pétala solta que um dia te encontra, te enfeita e te afaga / E noutro se desorienta, sou feito uma lenta paixão que embriaga".
Ziguezagueando ganhou lançamento em 2015, reunindo em seus sulcos  15 canções que eram uma síntese das experiências musicais e estéticas vivenciadas por Loma até ali. O álbum apresenta um verdadeiro banquete, pondo na mesa maçambique, maracatu, ijexá, reisado, samba-enredo, samba-canção, ritmos africanos, baião, misturas de mambo e samba e chamamé. O radialista e pioneiro comunicador Glênio Reis, à época de seu lançamento, considerou o disco o melhor produzido naquele ano. Discorreu Glênio que, além do timbre mágico da voz de Loma, Ziguezagueando trazia belas interpretações feitas por ela para difíceis temas. "O grande barato da atualidade não é mais a música vinda do campo, mas, sim, a litorânea, aquela que fala do mar e dos pescadores com ritmos de maçambiques e quicumbis. Tratam-se de heranças benditas de origem afro-açoriana que encontram, na voz de Loma, a grande referência deste tipo de musicalidade", traçou Reis.
 

Quarteto Solaris

Glau Barros (esq), Loma, Nina Fola e Marietti Fialho no projeto Iadolê

Glau Barros (esq), Loma, Nina Fola e Marietti Fialho no projeto Iadolê

AFROVULTO/DIVULGAÇÃO/JC
Quatro mulheres expressam em depoimentos detalhes sobre sua convivência com Loma
Eu conheci a Loma durante um encontro virtual que tivemos para nosso projeto das Ialodês, apresentado por nós em Porto Alegre neste mês de outubro, o qual, por sua vez, serviu de  preparatório para o ensaio. Propus que a gente fizesse uma música juntas, já que a ideia era justamente ter um encontro artístico. Ela fez então um poema maravilhoso chamado Gira das Ialodês. Ficamos parceiras no ato. Mas só chegando em Porto Alegre pude entender de fato a dimensão artística que ela possui nessa cidade. Nosso encontro foi muito próspero, eu senti uma afinidade imediata entre nós duas. A Loma é uma pessoa muito linda e com uma energia muito potente. Fiquei muito feliz de tê-la conhecido. Eu acredito que esse nosso encontro será próspero para novas parcerias.
Thalma de Freitas (cantora, compositora e atriz)
A Loma e eu temos muitas histórias cruzadas, mesmo que muitas delas à distância, nos admirando, ela do palco, eu dos bastidores. Lembro-me de me emocionar ao ouvi-la cantar Água, de Cao Trein, Sonhos, de Bebeto Alves no lendário Teatro Leopoldina, circular linda e esvoaçante, sempre com aquele sorrisão na cara. Corta! É 2025 e eu estou no Morrostock, trabalhando na assessoria de imprensa. Numa bela manhã de outono, no paraíso onde acontece o Festival, em Santa Maria, me dirijo ao Palco Lago, que, como o nome diz, fica à beira de um rio com pedras, corredeiras e água límpida. Sento, como todos, em uma das pedras na margem, ponho os pés na água e lá surge ela, quase como uma aparição na nossa manhã, cantando Lugarejo, de Giba Giba e Wanderlei Falkenberg. A natureza inteira se acendeu para ouvir a história, mais uma vez sendo tecida, ao vivo, a cores, bem debaixo dos nossos olhos.  
Bebê Baumgarten (jornalista e assessora de imprensa)
Eu tinha 13 anos de idade e cantava em festivais infantis quando a Loma soube que eu cantava. Imediatamente ela me enviou um disco de vinil dela e mais uma fita contendo gravações de músicas suas que ela havia cantado nos festivais. Junto veio também uma carta dela na qual dizia ficar à minha disposição caso precisasse. O mais interessante é que na carta ela referia-se a mim como "colega". "Para minha colega Shana". Eu ainda hoje lembro o quão surpreendente para mim foi ler aquilo. Como assim a artista que era referência para mim nos festivais e que eu escutava sempre cantando nos discos de festivais me chamando de "colega"? Eu acredito que a Loma é a intérprete mulher mais generosa que existe aqui no Rio Grande do Sul. E artisticamente uma das mais completas. Tudo isso na realidade fala muito sobre a personalidade generosa da Loma enquanto ser humano e também enquanto artista.
Shana Muller
(cantora e compositora)
A Loma para mim foi uma figura muito importante ao longo de minha trajetória musical e, eu diria, uma das grandes referências, além de minha própria mãe, dentre tantas outras mulheres que admirava. Uma das poucas pretas que vi na televisão numa época em que se não se via mulheres pretas na TV, nos comerciais ou em qualquer outro lugar. Loma foi minha referência como mulher, cantora também, maravilhosa, a nossa griô. A mulher que nos pampas representa a mulher preta. Loma representa a força da mulher preta. A  resiliência da mulher preta. A existência da mulher preta. A Loma, para mim, é figura fundamental dentre todas as outras importantíssimas na história, não só do nosso Rio Grande como de todo o País.
Marietti Fialho (cantora, compositora e empresária)
 

As muitas cores de Loma Solaris

Loma Solaris fez sua estreia em longas-metragens atuando no filme Porongos

Loma Solaris fez sua estreia em longas-metragens atuando no filme Porongos

GM2 FILMES/DIVULGAÇÃO/JC
Antes de engrenar carreira solo, Loma foi voz de apoio em shows de artistas como Elza Soares, Gilberto Gil, Bebeto Alves, Neto Fagundes, Jorge Mautner e Alceu Valença, entre tantos outros. Um dos destaques da sua carreira foi com os Cantadores do Litoral, que divulgou pelo Brasil e Portugal o legado afro-açoriano no Rio Grande do Sul. 
Loma Solaris consolidou-se nos Festivais Nativistas Gaúchos a partir da 4ª Califórnia de Uruguaiana. Foi premiada Melhor Cantora Nativista da década de 1980 no Estado, indicada ao Prêmio Sharp na categoria cantora Regional no ano de 1992 e vencedora do Açorianos de Música em 2000, nas categorias de melhor intérprete e melhor CD de MPB.
Loma fez este ano sua estreia como atriz em um longa, no filme Porongos. Na produção dirigida por Diego Müller, ela é Preta Roza, mulher negra escravizada convertida em guerreira no quilombo de Manoel Padeiro, em 1830. Combatente armada e estrategista, Roza morreu em confronto em 16 de junho de 1835, tornando-se símbolo da resistência negra e feminina no Estado.
 

Nos sulcos da vida

Cantora Loma assume a influência do 'Astro Rei' em novo momento da carreira

Cantora Loma assume a influência do 'Astro Rei' em novo momento da carreira

DANI BARCELLOS/ESPECIAL/JC
Antes de dar início definitivamente à carreira solo em 1983, Loma Solaris deixou seus vocais em importantes gravações feitas em disco por artistas gaúchos e brasileiros das mais diversas procedências e dos mais distintos gêneros. A seguir, uma seleção de discos e respectivas canções nas quais Loma deixou eternizada sua voz de timbre e qualidades vocais únicas.
Paulinho Tapajós
A História se Repete (1978)
Pera, Uva ou Maçã 
Sapato Velho 
Fernando Ribeiro
O Coro dos Perdidos (1978)
Dramas de Circo
Americano III
Pedaços 
Valhalla
Elza Soares
Negra Elza (1980)
Timbó
Olindina
Kleiton e Kledir
Kleiton e Kledir (1981)
Deu Pra Ti
Jorge Mautner
Bomba de Estrelas (1981)
O Encantador de Serpentes 
Gilberto Gil
Luar (1981)
Luar
Axé Babá
Alceu Valença
Cavalo de Pau (1982)
Como dois animais 
Tropicana
Bebeto Alves
Notícia Urgente (1983)
Mágica 
Chama Crioula 
Marcos Valle
Marcos Valle (1983)
Tapa na Real
Zé Ramalho
Por Aquelas Que Foram Bem Amadas Ou Pra Não Dizer Que Não Falei De Rock (1984)
Paisagem da Flor Desesperada 
Made in PB
Brejo da Cruz
Dogmática 
Dupla Fantasia 
Léo Ferlauto e Banda Delírio
Sonho de Valsa (1984)
Rock em fá
 

* Cristiano Bastos é jornalista e autor de Julio Reny – Histórias de amor e morte (Prêmio Açorianos de Melhor Livro em 2015), Júpiter Maçã: A efervescente vida e obra, Nelson Gonçalves: O rei da boemia, Nova carne para moer e Gauleses irredutíveis – Causos & Atitudes do Rock Gaúcho. Também publicou, em 2023, a obra de jornalismo e artes gráficas 100 grandes álbuns do rock gaúcho: influências e vertentes (Nova Carne Livros).

Notícias relacionadas