O novo traçado, que passou de 2.280 metros para 3.200 metros, ficou pronto no começo de 2021, mas a parte da Resa atrasou devido à necessidade de concluir a retirada de moradias no fim do terreno da área do aeroporto, que ocorreu em meados do ano passado. A obra era orçada inicialmente em R$ 135 milhões.
Segundo a Fraport, agora será feita a instalação dos equipamentos que auxiliam a navegação e depois os procedimentos de homologação da nova condição aeroportuária junto ao Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), ligado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), e à Agência Nacional, de Aviação Civil (Anac).
A concessionária espera que a pista esteja operacional até o fim do primeiro semestre. A data vai depender da agilidade da etapa de habilitação para o uso de todo o traçado.
Faltava terminar a Resa, área de escape de aeronaves e onde ficam instrumentos de apoio a pousos e decolagens. Foto: Fraport Brasil/JC
O contrato de concessão previa a conclusão e homologação até o fim de 2021. Devido à pandemia e demora na liberação da área para a Resa, a Anac aceitou pedido de prorrogação do prazo.
A extensão da pista era aguardada desde o tempo da concessão da Infraero, estatal de administração de aeroportos, desde os anos 2000.
A nova infraestrutura logística permitirá que aeronaves de maior porte e peso possam pousar e decolar, elevando o potencial do Salgado Filho como hub de cargas e ainda para atração de voos internacionais.