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Publicada em 26 de Dezembro de 2025 às 10:02

Sindiatacadistas RS elege nova diretoria para o período de 2026 a 2030

Processo eleitoral reforça representatividade e integração do setor atacadista gaúcho

Processo eleitoral reforça representatividade e integração do setor atacadista gaúcho

TÂNIA MEINERZ/JC
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O Grupo Sindiatacadistas RS concluiu, em dezembro de 2025, o processo eleitoral que definiu a nova Diretoria, o Conselho Fiscal e os Delegados Representantes junto à Fecomércio RS para o mandato de 6 de fevereiro de 2026 a 5 de fevereiro de 2030. A eleição, realizada a cada quatro anos, reafirma o papel da entidade como instância de articulação estadual do setor atacadista e como espaço de representação integrada das diferentes realidades regionais do Rio Grande do Sul.
O pleito ocorreu no dia 11 de dezembro, das 9h às 18h, em formato totalmente online, por meio da plataforma Eleja Online, conforme previsto no regulamento eleitoral da entidade. A votação foi secreta e contou com a participação de empresas associadas adimplentes vinculadas aos sete sindicatos que compõem a base do Sindiatacadistas RS. Para o atual presidente, Zildo De Marchi, o engajamento registrado reflete um momento institucional sólido. “A participação dos associados foi muito positiva e demonstra que os sindicatos de base se reconhecem representados e participativos nas decisões estratégicas do setor”, avalia.
A adoção do modelo eletrônico de votação foi apontada pela entidade como um fator decisivo para ampliar a participação e fortalecer a legitimidade do processo. Segundo De Marchi, a modalidade online garante segurança, transparência e equidade. “Utilizamos uma plataforma certificada, com duplo fator de segurança, que permite ao associado registrar e comprovar seu voto. Além disso, eliminamos barreiras geográficas que antes dificultavam a participação de empresas do interior do Estado”, destaca. Este foi o segundo mandato consecutivo em que o Sindiatacadistas RS adotou esse formato.
A composição da nova diretoria seguiu critérios de representatividade regional, diversidade de portes empresariais e segmentos do atacado, além de experiência sindical e capacidade de articulação institucional. A presença de lideranças indicadas pelos sete sindicatos da base fortalece a pluralidade de visões e contribui para uma atuação mais estratégica. “Essa diversidade é um dos principais ativos da nova gestão, pois qualifica o processo decisório e torna a atuação da entidade mais sensível às especificidades regionais”, afirma o presidente.
Entre os principais desafios que estarão no centro da agenda do novo mandato está a reforma tributária e seus impactos sobre o setor atacadista. A entidade, em conjunto com sua assessoria jurídica, acompanha de perto as mudanças e prazos previstos. “Estamos atentos para orientar os associados nesse período de transição e também atuamos por meio de ações coletivas para recuperação de tributos pagos indevidamente, contribuindo para o fluxo de caixa das empresas”, explica De Marchi.
Outros temas estratégicos incluem logística, custos operacionais, escassez de mão de obra qualificada e complexidade regulatória, desafios que se manifestam de forma distinta nas diferentes regiões do Estado. A nova diretoria pretende fortalecer a escuta regional, ampliar a interlocução com o poder público e intensificar a atuação conjunta com os sindicatos de base.
Na relação institucional, o Sindiatacadistas RS segue como a voz unificada do setor na interlocução com a Fecomércio RS e demais entidades representativas. “Essa articulação é fundamental para levar as demandas regionais ao debate estadual e construir posicionamentos sólidos diante de um cenário econômico e regulatório em constante transformação”, ressalta.
Para o próximo ciclo, a entidade também pretende ampliar ações voltadas à inovação, à gestão eficiente, à sustentabilidade e à melhoria do ambiente de negócios, por meio de capacitações, eventos técnicos e compartilhamento de boas práticas. “Assumimos o compromisso com uma gestão integrada, participativa e próxima das empresas, trabalhando de forma colaborativa para o desenvolvimento sustentável do setor atacadista até 2030”, conclui De Marchi.

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