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Publicada em 11 de Dezembro de 2025 às 00:25

Campanha Tudo Gira Sobre Rodas: entrevista com Arildo Bennech Oliveira

Arildo Bennech Oliveira, Diretor na Panificio Superpan

Arildo Bennech Oliveira, Diretor na Panificio Superpan

/SETCERGS/ Divulgação/ JC
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1. Na sua visão, qual é a importância do transporte rodoviário para a indústria de pães — desde o deslocamento de farinha, fermentos, embalagens e demais insumos — até a distribuição diária dos produtos Superpan para milhares de pontos de venda no Rio Grande do Sul?
Na minha visão, o transporte rodoviário é absolutamente essencial para a indústria de pães. Ele é o elo que garante que toda a cadeia funcione com eficiência desde a chegada da farinha, dos fermentos, das embalagens e de todos os insumos que utilizamos diariamente, até a distribuição dos produtos acabados.
No caso da Superpan, essa importância se torna ainda maior. Dependemos do transporte para receber materiais com regularidade, manter o ritmo de produção e, principalmente, assegurar que nossos produtos cheguem frescos, no prazo e com qualidade aos milhares de pontos de venda atendidos no Rio Grande do Sul.
Sem um transporte rodoviário eficiente, seguro e organizado, toda a operação ficaria comprometida: a produção perderia ritmo, o abastecimento seria irregular e os clientes não teriam acesso aos nossos produtos no momento certo. Por isso, entendo o transporte como um dos pilares que sustentam a competitividade da empresa, a segurança alimentar e a confiança que os consumidores têm na marca.
Em resumo, o transporte rodoviário não é apenas parte da operação, ele é parte estratégica do nosso propósito de levar alimentos de qualidade para as famílias gaúchas todos os dias.
2. A panificação industrial trabalha com produtos altamente sensíveis ao tempo, ao frescor e à regularidade da entrega. Qualquer interrupção logística repercute imediatamente nas prateleiras e no consumidor final. O que aconteceria com o ritmo da produção, da distribuição e do abastecimento dos produtos de panificação caso o transporte rodoviário fosse interrompido por um determinado período?
Caso o transporte rodoviário fosse interrompido por um determinado período, os impactos seriam profundos e imediatos em toda a cadeia produtiva. A produção sofreria uma queda drástica devido à falta de insumos essenciais como farinha, fermentos, embalagens e demais materiais que dependem de abastecimento contínuo. Na sequência, a distribuição também seria comprometida, impossibilitando o envio dos produtos finalizados aos centros de distribuição e pontos de venda em todo o estado.
Essa ruptura resultaria em desabastecimento do mercado, perda de frescor dos produtos, acúmulo inadequado de estoques e prejuízos significativos tanto para a indústria quanto para os consumidores. Em última análise, a interrupção do transporte rodoviário colocaria em risco a continuidade das operações, a manutenção do nível de serviço esperado pelos clientes e geraria um impacto financeiro potencialmente incalculável.
3. O modelo de concessões em São Paulo elevou significativamente os padrões de manutenção, duplicações, sinalização e segurança, reduzindo gargalos logísticos ao longo dos anos. Diante desse cenário: você é contra ou a favor das concessões de rodovias estaduais? Qual sua opinião a respeito das concessões como alternativa para modernizar a infraestrutura viária do Rio Grande do Sul, reduzir custos logísticos e fortalecer a competitividade da indústria de pães, especialmente considerando os ciclos diários de entrega da Superpan?
Sou favorável às concessões de rodovias estaduais como uma estratégia eficaz para modernizar a infraestrutura viária do Rio Grande do Sul. As concessões permitem acelerar investimentos que o poder público, sozinho, não conseguiria realizar no mesmo ritmo. Com isso, as rodovias passam a contar com pavimentação de melhor qualidade, sistemas de segurança mais avançados, manutenção contínua e capacidade ampliada de fluxo.
Essa melhoria estrutural reduz custos logísticos, diminui o desgaste dos veículos, reduz o tempo de deslocamento e aumenta a previsibilidade das operações, elementos fundamentais para setores que operam com alta sensibilidade ao tempo, como a indústria de pães.
Para a Superpan, que depende de entregas diárias e rotas estáveis, rodovias mais modernas e seguras significam maior regularidade no abastecimento, menos atrasos, menor risco de perdas e um nível de serviço superior aos pontos de venda. Boas estradas não apenas apoiam o transporte, mas sustentam diretamente a qualidade, a competitividade e a presença contínua da marca no mercado, fortalecendo a trajetória construída ao longo de 57 anos e garantindo sua continuidade.
4. O selo “Eu apoio a vida — transporte é tudo” destaca a interdependência entre transporte, segurança, abastecimento e qualidade de vida. Ele reconhece que o transporte é o elo silencioso que mantém o Estado funcionando. Como você interpreta essa mensagem no contexto da Superpan? De que forma ela se conecta com o propósito da empresa, com a segurança alimentar, com as comunidades atendidas e com o desenvolvimento regional?
No contexto da Superpan, reforça que o transporte é essencial para garantir a segurança alimentar, o abastecimento contínuo e a chegada diária de produtos frescos às comunidades atendidas. Também se conecta ao propósito da empresa de contribuir para o desenvolvimento regional, sustentando empregos, movimentando a economia e garantindo que milhares de famílias tenham acesso a alimentos de alta qualidade.
Em síntese, o selo traduz o papel estratégico do transporte na missão da Superpan, na vida das pessoas e na responsabilidade social que a empresa assume. Afinal, somos uma grande empresa no que tange ao setor da indústria de alimentos no Estado e estamos sempre em busca de desenvolvimento econômico, evolução dos processos internos e fortalecimento da economia regional.
5. O fortalecimento dessa causa depende da mobilização de empresas que produzem, distribuem, geram empregos e sustentam a economia do Estado. De que maneira o setor de panificação — empresas líderes como a Superpan — pode contribuir para valorizar o transporte como vetor de desenvolvimento, segurança e prosperidade para o Rio Grande do Sul?
O setor de panificação, especialmente empresas líderes como a Superpan, pode contribuir de forma decisiva para valorizar o transporte como vetor de desenvolvimento, segurança e prosperidade para o Rio Grande do Sul. Isso ocorre porque a atividade depende diretamente de uma logística eficiente para garantir segurança alimentar, abastecimento contínuo e a entrega de produtos frescos às comunidades.
Ao investir em frota qualificada, tecnologias de rastreamento, processos de segurança e capacitação de motoristas, auxiliares e lideranças, a Superpan eleva o padrão do transporte rodoviário e reforça seu papel estratégico na cadeia produtiva.
Além disso, ao manter parcerias sólidas com transportadoras e atuar com responsabilidade social nas regiões onde está presente, a empresa fortalece a economia local, gera empregos e impulsiona o desenvolvimento regional.
Dessa forma, o setor de panificação demonstra, na prática, que valorizar o transporte é garantir prosperidade: é apoiar o crescimento das cidades, assegurar o acesso diário a alimentos de qualidade e contribuir para uma rede logística mais segura, moderna e integrada em todo o Rio Grande do Sul.
Campanha SETCERGS | SETCERGS/ Divulgação/ JC
Campanha SETCERGS SETCERGS/ Divulgação/ JC

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