1. Transporte e competitividade no agronegócio: O transporte é um elo vital da cadeia produtiva agrícola, conectando o campo, os armazéns e os mercados consumidores. Na sua visão, qual é o papel do transporte rodoviário na eficiência operacional das cooperativas agrícolas — desde o escoamento da safra até o abastecimento de insumos e o atendimento aos produtores associados?
Exerce um papel fundamental, visto que é o único modal com possibilidade de acesso a produtores para entrega de insumos e escoamento da safra, também é um modal com flexibilidade perante a sazonalidade de fretes durante o ano e com maior rapidez e eficiência durante a operação.
2. Logística e continuidade da produção: A logística é determinante para garantir ritmo e previsibilidade na cadeia agroindustrial. Como a Cotrijal estrutura suas operações logísticas para assegurar o fluxo contínuo entre propriedades, unidades de recebimento, silos, indústrias e portos — especialmente em períodos de safra?
A Cotrijal possui uma transportadora, a Transportes Cotrijal, com frota própria de 45 caminhões e mais de 500 subcontratados. Em períodos de safra, boa parte destes veículos ficam focados em atender produtores e ajustar volumes entre unidades da Cotrijal, e outros a expedir grãos para o porto e trazer insumos para as lavouras e depósitos das unidades. Através da sinergia de grãos e insumos, conseguimos fidelizar os subcontratados, tendo assim um volume considerável de caminhões para atender às nossas demandas durante todo o ano.
3. Infraestrutura e competitividade regional: A qualidade das rodovias e estradas vicinais impacta diretamente o custo logístico e a rentabilidade do produtor. Como o senhor avalia o atual estado da infraestrutura rodoviária nas regiões agrícolas do Rio Grande do Sul? Que melhorias seriam mais urgentes para ampliar a competitividade do agronegócio gaúcho?
Nos últimos anos tivemos um aumento significativo de volumes a serem transportados por caminhões e com isso o segmento vem se modernizando com veículos maiores e mais modernos, o que se vê é que as rodovias não estão se adequando na mesma velocidade. O custo que temos hoje com manutenção de veículos, devido a más condições de rodovias, e restrição para veículos maiores, aumentam significativamente os custos dos produtos transportados.
Exerce um papel fundamental, visto que é o único modal com possibilidade de acesso a produtores para entrega de insumos e escoamento da safra, também é um modal com flexibilidade perante a sazonalidade de fretes durante o ano e com maior rapidez e eficiência durante a operação.
2. Logística e continuidade da produção: A logística é determinante para garantir ritmo e previsibilidade na cadeia agroindustrial. Como a Cotrijal estrutura suas operações logísticas para assegurar o fluxo contínuo entre propriedades, unidades de recebimento, silos, indústrias e portos — especialmente em períodos de safra?
A Cotrijal possui uma transportadora, a Transportes Cotrijal, com frota própria de 45 caminhões e mais de 500 subcontratados. Em períodos de safra, boa parte destes veículos ficam focados em atender produtores e ajustar volumes entre unidades da Cotrijal, e outros a expedir grãos para o porto e trazer insumos para as lavouras e depósitos das unidades. Através da sinergia de grãos e insumos, conseguimos fidelizar os subcontratados, tendo assim um volume considerável de caminhões para atender às nossas demandas durante todo o ano.
3. Infraestrutura e competitividade regional: A qualidade das rodovias e estradas vicinais impacta diretamente o custo logístico e a rentabilidade do produtor. Como o senhor avalia o atual estado da infraestrutura rodoviária nas regiões agrícolas do Rio Grande do Sul? Que melhorias seriam mais urgentes para ampliar a competitividade do agronegócio gaúcho?
Nos últimos anos tivemos um aumento significativo de volumes a serem transportados por caminhões e com isso o segmento vem se modernizando com veículos maiores e mais modernos, o que se vê é que as rodovias não estão se adequando na mesma velocidade. O custo que temos hoje com manutenção de veículos, devido a más condições de rodovias, e restrição para veículos maiores, aumentam significativamente os custos dos produtos transportados.
Precisa-se urgentemente melhorar as condições de algumas rodovias estratégicas para o escoamento da safra e ajustar a liberação de tráfego a veículos maiores para que possamos diminuir os custos e ampliar a competitividade do agronegócio.
4. Concessões e investimentos em rodovias: As concessões rodoviárias têm sido apresentadas como alternativa para modernizar a malha viária e reduzir gargalos logísticos. Na sua opinião, esse modelo pode atender de forma equilibrada aos interesses do setor produtivo? Quais fatores são essenciais para garantir tarifas justas e qualidade nas estradas utilizadas pelo agro?
Esta é uma questão crucial, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a dependência do modal rodoviário é alta. Na minha opinião, o modelo de concessões rodoviárias têm o potencial de atender aos interesses do setor produtivo, mas isso depende fundamentalmente de como os contratos são desenhados e fiscalizados.
A chave é encontrar o equilíbrio entre o retorno financeiro do concessionário e a tarifa paga pelo usuário (o setor produtivo), garantindo que a qualidade da infraestrutura justifique o custo. O modelo de concessão é um mecanismo poderoso de financiamento de infraestrutura. Para o agronegócio, ele só será justo se o contrato for inteligente, transparente e fiscalizado, garantindo que a melhoria da qualidade logística compense e supere o custo da tarifa. Do contrário, se as tarifas forem altas e a qualidade das obras for baixa, as concessões se tornarão apenas mais um entrave à competitividade.
5. Sustentabilidade e transporte agrícola: O transporte de grãos e insumos tem papel relevante também na agenda ambiental. Como o senhor vê as oportunidades de tornar o transporte agrícola mais sustentável — seja por meio de veículos mais eficientes, rotas otimizadas ou integração com modais complementares, como o ferroviário?
A sustentabilidade no transporte agrícola no Rio Grande do Sul não é uma opção, mas uma necessidade competitiva. Ela exige uma mudança de mentalidade, passando da dependência rodoviária para a integração multimodal e a adoção de tecnologias de baixo carbono. É um investimento que reduz custos operacionais a longo prazo e protege o acesso do agronegócio gaúcho aos mercados globais cada vez mais exigentes.
Para o escoamento de grandes volumes e longas distâncias (do interior até o porto de Rio Grande), o incentivo e o investimento em ferrovias e hidrovias são cruciais, porém precisamos de investimentos urgentes nas malhas ferroviárias do estado para melhorar a capacidade de transporte.
6.Digitalização e gestão logística: A tecnologia vem transformando o planejamento e o controle das operações de transporte. De que forma a Cotrijal tem incorporado soluções digitais para melhorar a rastreabilidade, reduzir perdas e aumentar a eficiência logística?
No lado operacional da logística, a tecnologia visa aprimorar o planejamento e a execução dos transportes, que movimentam milhões de toneladas por ano. Gestão e otimização da Frota, o planejamento do setor de logística da Cotrijal envolve a sinergia entre equipes e parceiros para otimizar itinerários, garantindo que as mais de 500 caminhões (entre frota própria e terceirizada) que atendem a cooperativa usem as rotas mais eficientes. Isso maximiza a rapidez e a confiabilidade das entregas de insumos e da coleta de grãos.
7. O selo “eu apoio a vida — transporte é tudo”: O selo criado pelo SETCERGS busca reforçar a importância do transporte como elemento vital da economia e da vida. Como o senhor interpreta essa mensagem no contexto do agronegócio e do papel das cooperativas no desenvolvimento do Estado?
A mensagem da Cotrijal, frequentemente expressa em eventos como a Expodireto, que se tornou uma das maiores vitrines globais do agronegócio, reflete uma interpretação abrangente e estratégica do papel da cooperativa no desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Não se restringe à venda de grãos e insumos; é um manifesto sobre resiliência, inovação e o impacto socioeconômico do modelo cooperativista no Estado. Traduz resiliência e liderança do agronegócio gaúcho, protagonismo em cenários adversos, atuação como vitrine de tecnologia e conhecimento, valorização da voz do produtor, agregação de valor e industrialização, além de impulsionar o desenvolvimento regional e social. Expressa também o compromisso com a responsabilidade socioambiental, a sustentabilidade e a inovação, assim como a inclusão da agricultura familiar como parte essencial de sua trajetória.
A principal mensagem da Cotrijal é de confiança inabalável no agronegócio gaúcho, entendendo que o papel da cooperativa é ser a plataforma que conecta o produtor rural à tecnologia, ao mercado e à industrialização, garantindo não apenas o sucesso individual, mas o desenvolvimento econômico e social equilibrado de todo o Rio Grande do Sul.
Campanha SETCERGS
SETCERGS/ Divulgação/ JC