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Publicada em 21 de Outubro de 2025 às 19:58

Tornado no Nebraska derruba pivôs, e agricultor reinveste para repor capacidade de irrigação

Família de Brian Stahr logo recolocou equipamentos na lavoura

Família de Brian Stahr logo recolocou equipamentos na lavoura

/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
Patrícia Comunello
De York, Nebraska (EUA)
De York, Nebraska (EUA)
Um tornado há três anos derrubou e destruiu dois dos 10 pivôs que estão instalados em áreas cultivadas pela família Stahr em York, no estado de Nebraska. "Eu estava na sede, foi um vento terrível, o redemoinho não era tão grande, mas lançou longe os conjuntos com 200 metros de extensão. Compramos novos por US$ 90 mil", contou o produtor, enquanto destaca os trunfos da irrigação. 
Eles plantam em 500 hectares. Pelo menos 90% da área tem irrigação mecanizada, usada há mais de 20 anos. A propriedade é um dos exemplos do avanço e de como a captação de águas subterrâneas com pivôs é imprescindível na entrega de produtividade das culturas de milho e soja. Isso se confirma pela rapidez com que Brian, o único dos cinco filhos do casal Sue e Jerry que voltou para tocar a fazenda, fez a reposição dos equipamentos, após o impacto do fenômeno climático.
Para a propriedade, a média de colheita é de 15 toneladas por hectare no milho. De soja, a media é de 4,2 mil a 4,5 mil quilos por hectare. A comitiva gaúcha, que está em missão em Nebraska, observou que a média na produção gaúcha é de sete a oito toneladas por hectare no milho. "Onde tem irrigação vai de 12 a 15 toneladas", comenta Irineu Orth, presidente Aprosoja no Estado. 
"Os pivôs são os equipamentos mais importantes pela eficiência no uso da água. A gente usava captação superficial, usando muito mais água. Com pivôs, é muito menos", explica Stahr. "A eficiência é muito importante."
O agricultor valoriza ainda a ação dos distritos de recursos naturais, os NRDs, na sigla em inglês. "Eles são muito importantes", pontua ele, que faz parte do conselho do Upper Big Blue, que é eleito pelas comunidades. "Essa organização é ótima. Os produtores usam o que precisam. É uma balança, usamos o suficiente (água)", completa Stahr.  

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