A disponibilidade de mão de obra não acompanhou o desenvolvimento regional. Nesse sentido, duas têm sido as saídas encontradas pelos empreendedores: trazer equipes terceirizadas de outros lugares ou atuar na contratação de mão de obra própria. "Temos atraído profissionais de outras regiões do Brasil, que estão vindo para Passo Fundo para ajudar a gente a construir esses empreendimentos. Mas, claro, também valorizamos a mão de obra local", destaca o empresário Erasmo Battistella, pontuando a questão como um desafio. Para ele, entretanto, o crescimento demográfico do município traz um certo otimismo quanto ao entrave.
Cristiano Basso tem trazido pessoas de outros estados para atuarem nos empreendimentos. "Deixei de ter como CLT e terceirizei esse setor. Hoje, quase todas as incorporadoras buscam mão de obra lá (em Santa Catarina). Estou agora com empresas de Porto Alegre fazendo pintura, de Santa Catarina fazendo estrutura e de Caxias do Sul trabalhando aqui dentro", diz.
Na Scorsatto, Valdemar destaca que considera como um diferencial o fato de a construtora ter mão de obra própria. A maioria, contratada por indicação ou na sucessão de funcionários que já atuaram nos 31 anos de existência da empresa.