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O EVENTO

- Publicada em 23 de Agosto de 2022 às 16:22

Expoagas conecta o público às principais tendências

A edição de 2022 marca o retorno presencial após o hiato de dois anos causado pela pandemia; setor está otimista, prevendo volume de negócios na faixa de R$ 560 milhões neste ano

A edição de 2022 marca o retorno presencial após o hiato de dois anos causado pela pandemia; setor está otimista, prevendo volume de negócios na faixa de R$ 560 milhões neste ano


LUIZA PRADO/JC/LUIZA PRADO/JC
Giana Milani
Desde 2019, quando a Expoagas aconteceu pela última vez de modo presencial, o segmento passou por mudanças significativas. A pandemia de Covid-19 agilizou processos que vinham sendo adotados em poucos empreendimentos e acelerou a transformação de alguns hábitos dos consumidores.
Desde 2019, quando a Expoagas aconteceu pela última vez de modo presencial, o segmento passou por mudanças significativas. A pandemia de Covid-19 agilizou processos que vinham sendo adotados em poucos empreendimentos e acelerou a transformação de alguns hábitos dos consumidores.
Neste ano, alinhado com esses movimentos e com o que vem acontecendo no cenário global, o evento, que ocorre entre 23 e 25 de agosto no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, contará com expositores que trarão as principais tendências para o setor, desde soluções de tecnologia até produtos alimentícios, além de uma programação com atrações comandadas por especialistas de diversas áreas.
E quais são essas tendências que estão em evidência no setor em 2022? De acordo com o coordenador de Capacitação da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Francisco Brust, frescor é a palavra do momento. "Alguns supermercados chegam a ter 55% de perecíveis no total das vendas. Com o intuito de entregar produtos frescos, eles estão valorizando muito as seções de hortifruti, padaria, açougue, confeitaria e rotisseria", contextualiza Brust.
O coordenador ressalta que, antes da pandemia, as pessoas já vinham demonstrando o hábito de não querer perder tempo para fazer compras, e que isso ganhou força nos últimos anos. "O cliente quer botar o olho na prateleira e pegar o produto. Então, se tinham sete marcas numa gôndola, agora são quatro. Ou seja, houve enxugamento no mix de produtos. Anteriormente, no Rio Grande do Sul, em média, eram cerca de 15 mil itens por loja. Atualmente, esse número está reduzido em 12 mil itens por loja. Em 2019, o consumidor gaúcho levava cerca de 40 segundos para escolher o produto e, três anos depois, leva de 10 a 15 segundos", pontua.
Desse modo, existem alternativas para melhorar a experiência do consumidor nas lojas físicas, e uma delas é evitar atendimentos demorados no caixa, com o auxílio da implementação de serviços tecnológicos e alguns procedimentos automatizados.
Evitar o deslocamento e comprar online, de acordo com a publicitária Giovanna Dorneles, de Porto Alegre, alia praticidade à maior oferta de produtos e promoções. E ela faz tudo isso do sofá de casa.
"Já havia feito alguns pedidos, mas com a pandemia isso passou a ser mais frequente, pois não me sentia confortável em ir ao supermercado, principalmente, quando tive Covid e fiquei em isolamento completo durante duas semanas. Hoje, alterno entre o delivery e as idas presenciais", relata.
Giovanna ressalta que as visitas aos supermercados se restringem às compras de frutas e legumes. "No delivery, geralmente uso o aplicativo do iFood, mas já comprei pela Cornershop da Uber também. Compro desde comida e padaria até produtos pet e de limpeza. Quando preciso comprar carne, faço o pedido pelo WhatsApp em um açougue do meu bairro, que faz a entrega a domicílio", detalha Giovanna, que atua como shopper para uma empresa britânica, utilizando o delivery também no trabalho.
"Frequentemente, busco produtos que são novidades no mercado ou que estão com nova embalagem, então o delivery me ajuda bastante nisso", esclarece.
Conforme Brust, a estimativa da Agas é que, em 2019, os supermercados gaúchos recebiam, diariamente, 4 milhões de pessoas nas lojas. Esse número, hoje, caiu para 3,5 milhões.
Mas há quem ainda prefira fazer compras nas lojas físicas, como o jornalista Raphael Eckert Nunes, da Capital. "Embora o mercado de compras online seja uma realidade cada vez mais consolidada no cotidiano das pessoas, particularmente, não tenho confiança nas transações virtuais. Além disso, por não ter paciência para lidar com as máquinas, opto por comprar o produto na loja física e já sair com a mercadoria nas mãos, sem ter de esperar pela entrega e ficar suscetível a eventuais prejuízos ou transtornos financeiros decorrentes das compras efetuadas pela internet", pontua o profissional.
 
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