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Saúde

- Publicada em 15 de Agosto de 2022 às 19:30

Saúde compra um millhão de doses da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos

 Segundo nota divulgada pelo Instituto Butantan, as doses devem chegar até meados de setembro

Segundo nota divulgada pelo Instituto Butantan, as doses devem chegar até meados de setembro


Paul Hennessy/Sipa USA/JC
O Ministério da Saúde formalizou a compra de um milhão de doses da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos, afirmou nesta segunda-feira (15) o Instituto Butantan. Segundo nota divulgada pelo instituto, as doses devem chegar até meados de setembro.
O Ministério da Saúde formalizou a compra de um milhão de doses da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos, afirmou nesta segunda-feira (15) o Instituto Butantan. Segundo nota divulgada pelo instituto, as doses devem chegar até meados de setembro.
Ainda de acordo com o Butantan, foram enviados três ofícios à pasta até que a compra fosse oficializada. Todas as propostas tinham preço, condições de entrega e a quantidade de doses, que, segundo comunicado do instituto, são suficientes para atender todas as pessoas dessa faixa etária.
SAÚDE PRIORIZOU COVAX FACILITY
No início do mês, o Ministério da Saúde mantinha negociações com o consórcio internacional Covax Facility para a compra de doses da CoronaVac produzidas pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, abrindo mão de negociar com o Butantan, segundo a colunista do site UOL Carla Araújo.
No mês passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso da CoronaVac em crianças de 3 e 5 anos de idade - é o único imunizante que pode ser aplicado nesta faixa etária.
A CoronaVac foi a primeira vacina contra Covid-19 aplicada no Brasil, embora tenha sido alvo críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL). O Butantan interrompeu a produção deste imunizante em outubro de 2021 por não ter recebido novos pedidos. No total, o laboratório entregou mais de 110 milhões de doses ao Ministério da Saúde.
HISTÓRICO DE CONFLITOS
Desde 2020, quando as vacinas contra Covid-19 começaram a ser desenvolvidas, Bolsonaro vem criticando e levantando desconfiança contra a CoronaVac -tanto pela origem chinesa quanto por acusações falsas de ineficácia.
O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a assinar um termo de compromisso de compra do imunizante, em outubro daquele ano. E foi desautorizado, no dia seguinte, pelo presidente. "O povo brasileiro não será cobaia de ninguém", publicou, à época, Bolsonaro.
Em meio aos ataques, a vacina virou motivo de embate político entre o presidente e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB). O governo paulista foi o responsável pela negociação com o laboratório chinês para desenvolver pesquisas, importar os insumos e fabricar este imunizante em território nacional.
Folhapress
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