Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Saúde

- Publicada em 28 de Julho de 2022 às 20:07

Vacinação preservou a vida de 4 mil idosos no RS

Pessoas com mais de 60 anos imunizadas foram as mais beneficiadas

Pessoas com mais de 60 anos imunizadas foram as mais beneficiadas


/LUIZA PRADO/JC
Ao longo da pandemia, 40.427 vidas foram perdidas pela Covid-19 no Rio Grande do Sul, conforme o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). No entanto, graças à vacinação, estima-se que 4,2 mil idosos foram preservados. Para chegar nesta estimativa, a taxa de mortalidade pelo coronavírus por 100 pessoas com a dose de reforço, no período de um ano, foi comparada com a taxa do grupo com o esquema primário completo há mais de 120 dias - o que significa que a dose de reforço está em atraso.
Ao longo da pandemia, 40.427 vidas foram perdidas pela Covid-19 no Rio Grande do Sul, conforme o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). No entanto, graças à vacinação, estima-se que 4,2 mil idosos foram preservados. Para chegar nesta estimativa, a taxa de mortalidade pelo coronavírus por 100 pessoas com a dose de reforço, no período de um ano, foi comparada com a taxa do grupo com o esquema primário completo há mais de 120 dias - o que significa que a dose de reforço está em atraso.
Apresentado nesta semana pelo governo, o estudo analisou dois cenários em três faixas etárias (de 12 a 39 anos; 40 a 59 anos; 60 anos ou mais). No primeiro, os riscos entre taxas de mortalidade por 100 mil pessoas/ano são comparados com um cenário no qual toda a população estivesse com esquema vacinal primário completo há mais de 120 dias. Para isso, são levados em consideração a situação vacinal por faixa etária e o número potencial de óbitos evitados caso todos estivesse com a dose reforço.
Entre os idosos, o estudo apontou que a razão de riscos para óbito foi 4,4 vezes maior para não vacinados em comparação com imunizados com esquema primário completo. Já para os não vacinados, o risco de óbito pela doença é 7,7 vezes maior em comparação aos vacinados com dose de reforço.
Na faixa dos 12 a 39 anos, a razão de riscos para óbitos foi 5,8 vezes maior para os não vacinados em relação aos com esquema primário completo, e 6,3 maior para não vacinados comparados a vacinados com dose de reforço.
Para o grupo de 40 aos 59 anos, o risco de óbito para quem não tomou a vacina e teve o esquema primário completo sem atraso é de 5,7. Porém, o número salta para 11,5 para os não vacinados, quando comparados àqueles com dose de reforço. Com o esquema vacinal, mais de 430 óbitos foram evitados.
 

Estado tem estabilidade no número de internados por Covid-19

Nesta semana, não foram emitidos avisos ou alertas para as 21 regiões do Sistema 3As, que gerencia a pandemia de Covid-19 no Rio Grande do Sul. Segundo os dados divulgados durante a reunião do Gabinete de Crise, a situação hospitalar no RS é de estabilidade no número de internados pelo coronavírus.
A situação, no entanto, é considerada delicada em razão das taxas de ocupação nas UTIs hospitalares, além do risco da entrada das subvariantes, que podem gerar um aumento da demanda por leitos Covid. Embora não tenham sido emitidos avisos nem alertas, os integrantes do gabinete e grupos de trabalho relacionados ao tema permanecem monitorando os dados relativos à pandemia no RS.

Média móvel de casos confirmados reduz 12,9%

Até esta quinta-feira, a média móvel de casos confirmados apresentou uma redução de 12,9%. Com isso, a incidência semanal de casos no Estado é de 171 casos por 100 mil habitantes. Já o número de internados suspeitos e confirmados aumentou em 60, com um crescimento de 37 em leitos clínicos e de 23 em UTI.
Na comparação com a semana passada, o número de internados em leitos clínicos, suspeitos e confirmados, teve um aumento de 5,9%, o que corresponde a 666 internações. No entanto, o número de internados em UTIs, suspeitos e confirmados, aumentou em 13,5% em relação a semana passada, com 194.
A taxa de ocupação hospitalar das UTIs adulto no Rio Grande do Sul é de 88%, sendo de 93,1% no SUS e de 79,3% na rede privada. Nesta semana, foram incluídos 71 óbitos pela doença, uma média de 10,1 por dia, representando uma redução de 34,9% em relação à média móvel registrada uma semana atrás.