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Coronavirus

- Publicada em 26 de Agosto de 2021 às 12:54

Estado não atinge meta de vacinação, mas Leite comemora cobertura alcançada

Leite disse a jornalistas que FHC sempre o estimulou na política

Leite disse a jornalistas que FHC sempre o estimulou na política


Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/JC
Juliano Tatsch
O governo do Estado havia estipulado a data de 25 de agosto para que toda a população gaúcha maior de 18 anos de idade fosse vacinada. O dia definido passou e a meta não foi alcançada. Conforme balanço apresentado pelo governador Eduardo Leite na manhã desta quinta-feira (26), 412 municípios gaúchos – 83% do total – chegaram ao público de 18 anos no dia 25.
O governo do Estado havia estipulado a data de 25 de agosto para que toda a população gaúcha maior de 18 anos de idade fosse vacinada. O dia definido passou e a meta não foi alcançada. Conforme balanço apresentado pelo governador Eduardo Leite na manhã desta quinta-feira (26), 412 municípios gaúchos – 83% do total – chegaram ao público de 18 anos no dia 25.
“O dia 25 de agosto foi ontem (quarta-feira), a data que definimos como meta, e a boa notícia é que ficamos muito próximos dessa meta. É um percentual expressivo, que se aproxima das melhores prescrições para a imunização da população”, apontou Leite em transmissão ao vivo nas redes sociais do governo estadual.
O governador aproveitou a transmissão para fazer um apelo à população que, podendo ser imunizada, ainda não se vacinou no Rio Grande do Sul. "Estamos observando os menores indicadores de internações desde julho do ano passado. Os menores indicadores de pessoas internadas. Uma demonstração de que a vacinação é importante. A vacina tem garantido essa redução. Por isso, reforçamos a importância sobre a vacina, sobre a valorização da ciência. A vacina é um ato coletivo. É individual com benefício coletivo", ressaltou Leite, apontando que ainda há focos de resistência aos imunizantes.

Balanço da vacinação contra a Covid-19 no RS

  • Vacinando pessoas com 18 anos - 412 municípios
  • Vacinando pessoas com 19 anos - 30 municípios
  • Vacinando pessoas com 20 anos - 33 municípios
  • Vacinando pessoas com 21 anos - 11 municípios
  • Vacinando pessoas com 22 anos - 9 municípios
  • Vacinando pessoas com 23 anos - 2 municípios
Conforme o governador, "quando um dos entes da federação dificulta o processo da vacinação, como tivemos no Brasil, todos saem perdendo", citando nominalmente o presidente Jair Bolsonaro. "Ainda há focos de resistência. Existem os que continuam atacando a vacina. Isso é um ato de egoísmo que coloca outras vidas em risco. Eu insisto, que tenhamos o respeito à ciência, o respeito às pessoas à nossa volta. Que todos se vacinem, com as duas doses, para proteger a si mesmos, às suas famílias, e também às pessoas que lhes são desconhecidas", enfatizou Leite.
O governo não estabeleceu uma nova data para que a meta de 100% de cobertura vacinal nas pessoas acima de 18 anos no RS seja alcançada. Isso se dá em razão da redução das remessas de vacinas enviadas ao Estado, o que exigiu remanejamentos na distribuição dos imunizantes aos municípios, priorizando aqueles que possuem menor cobertura vacinal.
De acordo com o Piratini, o Rio Grande do Sul recebia em torno de 6% do total de vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde. A partir de 20 de julho, porém, esse percentual caiu para 4%. "São cerca de 500 mil doses a menos do que o esperado de 20 de julho para cá", observou o governador.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na quarta-feira que, a partir do dia 15 de setembro, será iniciada a aplicação da terceira dose da vacina em idosos com mais de 70 anos de idade e pessoas imunossuprimidas. Diante da escassez de vacinas, surgiu uma preocupação a respeito da disponibilidade de imunizantes para realizar a dose de reforço nesse grupo e, ao mesmo tempo, completar o esquema vacinal naqueles que ainda aguardam o prazo completo para receber a segunda dose. "A prioridade é a aplicação da segunda dose, por isso aguardamos comunicação oficial do ministério sobre a terceira dose. Depende de remessas. O que temos reservado é para a segunda dose, que é a absoluta prioridade", garantiu Leite.

Passaporte de vacinação

Com o avanço na cobertura de imunização no Estado, o governo analisa a ampliação da liberação de público em eventos. Uma das possibilidades em estudo é a adoção do chamado passaporte vacinal - exigência da apresentação de comprovante que confirme a vacinação com duas doses. "Estamos observando para que possamos projetar para setembro um avanço em relação aos eventos e não descartamos usar algum mecanismo como o passaporte da vacina. Estamos analisando ainda, mas devemos avançar, na perspectiva de que se mantenham os indicadores de redução. E o passaporte da vacina pode ser uma demanda em relação a isso", apontou o governador Eduardo Leite.
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