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Coronavirus

- Publicada em 10 de Maio de 2021 às 11:35

Novo Hamburgo vai agendar aplicação de quem espera segunda dose da Coronavac

Município recebeu 1.520 doses, mas tem mais de 10 mil pessoas esperando pela 2ª dose

Município recebeu 1.520 doses, mas tem mais de 10 mil pessoas esperando pela 2ª dose


LU FREITAS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Patrícia Comunello
Enquanto Porto Alegre ainda não definiu como usará o novo lote da vacina da Coronavac, tem município que já está com plano pronto e só esperando chegar as doses do lote entregue no sábado (8) ao Rio Grande do Sul. 
Enquanto Porto Alegre ainda não definiu como usará o novo lote da vacina da Coronavac, tem município que já está com plano pronto e só esperando chegar as doses do lote entregue no sábado (8) ao Rio Grande do Sul. 
É o caso de Novo Hamburgo, maior cidade do Vale do Sinos e também na área da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A cidade deve receber durante a tarde o imunizante.
A Secretaria da Saúde explica que as unidades vão agendar a aplicação em quem está esperando. Os contatos já começam nesta segunda-feira. Mais orientações devem ser acompanhadas pelas redes sociais e site do município.
O município vai receber 1.520 doses da Coronavac. Segundo a prefeitura, as doses serão destinadas para segunda dose (D) apenas. Esta também é a definição da comissão bipartite, formada pela Secretaria Estadual da Saúde e pelas pastas da área nos municípios.
A aplicação ocorrerá nas unidades de saúde. "A pessoa precisa aguardar o contato para se deslocar até a unidade de saúde", orienta o município. Depois de aplicar as novas doses, Novo Hamburgo terá ainda na fila de espera pela D2 mais de 10 mil moradores. O Rio Grande do Sul tem 432 mil na espera.
A prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, lamentou, em entrevista à editoria de Política, a demora na entrega e irregularidade no fornecimento, que cabe ao Ministério da Saúde. 
Fátima citou a orientação da pasta federal em abril para aplicação imediata das remessas enviadas, sem guardar para a D2, no caso da Coronavac. Como não chegaram mais doses ou os lotes foram menores, a população que já teria de receber a segunda aplicação ficou sem.
"O que gerou um problemão para quem está na linha de frente, que somos nós", observa a prefeita. Para evitar que se repita a situação, doses serão reservadas, incluindo as de Oxford, que tem intervalo de três meses entre a primeira dose (D1) e a D2. A medida também foi adotada pelo Estado.
"Isso vai reduzir muito a cobertura vacinal. Vamos ter de parar toda a estrutura que virou modelo pela agilidade para fazer uma vacinação mais lenta", completa ela.   
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