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Coronavirus

- Publicada em 02 de Maio de 2021 às 21:13

Falta de Coronavac para 2ª dose da vacina atinge mais de metade das capitais

Falta do imunizante ocorre há mais de uma semana no País

Falta do imunizante ocorre há mais de uma semana no País


Cristine Rochol/PMPA/JC
Mais da metade das capitais do país está com falta de Coronavac para aplicar em quem precisa da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Levantamento feito pela Folha de S. Paulo neste domingo (2) mostra que ao menos nove suspenderam a aplicação do imunizante produzido pelo Instituto Butantã: Aracaju, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro.
Mais da metade das capitais do país está com falta de Coronavac para aplicar em quem precisa da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Levantamento feito pela Folha de S. Paulo neste domingo (2) mostra que ao menos nove suspenderam a aplicação do imunizante produzido pelo Instituto Butantã: Aracaju, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro.
Outras sete têm disponibilidade restrita do imunizante: Boa Vista, Curitiba, João Pessoa, Macapá, Maceió, Natal e Salvador.
A reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura de Palmas. A de Vitória informou ter recebido 250 doses de Coronavac para segunda aplicação, mas não disse se o número é suficiente. As demais afirmam estar com o fornecimento normal.
A falta de imunizante ocorre há mais de uma semana, após o governo Jair Bolsonaro liberar, em março, estados e municípios de reservar imunizantes para quem precisasse da segunda dose.
Agora, porém, a recomendação é que, nos locais onde não há disponibilidade do imunizante, a população tome a segunda dose mesmo fora do prazo, que originalmente seria de 28 dias.
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou neste sábado (1º) a suspensão por dez dias da aplicação da segunda dose da Coronavac. "A cidade do Rio manteve a vacinação com a reserva técnica até o momento, porém o estoque se esgotou, como já havia acontecido em outros municípios e estados do Brasil", informou o município em nota. "Pelo cronograma do Ministério da Saúde, não haverá reposição da Coronavac em quantidade suficiente antes do prazo informado."
Na capital paulista, a prefeitura informa que não há restrição de doses do imunizante no município, mas que eventualmente pode haver falta pontual em alguma unidade devido à alta demanda. Nesse caso, o munícipe é encaminhado a outra unidade.
No Nordeste, apenas São Luís e Teresina estão com fornecimento normal.
No Recife, por exemplo, a imunização com o produto do Instituto Butantã só será retomada, de forma escalonada, a partir de 10 de maio.
Maceió é uma das cidades da região que ainda tem doses, mas em quantidade insuficiente. Foram vacinadas neste domingo, com atraso, pessoas com retorno previsto para 26 de abril.
Em Salvador, a prefeitura decidiu não aplicar todas as vacinas da Coronavac e manteve em estoque o suficiente para garantir 12 dias de segundas doses.
Contudo, a cidade já não recebe novas doses há 17 dias e já há atraso no cronograma. Neste domingo (2), foram vacinadas as pessoas que deveriam ter sido vacinadas nos dias 29 e 30 de abril. "Salvador está tendo que escalonar a aplicação das segundas doses e em breve vai ter que suspender graças à falta de planejamento do governo federal", afirma os secretário municipal de Saúde, Leonardo Prates. A previsão é de que a aplicação das segundas doses da Coronavac seja suspensa até quarta-feira (5) na capital baiana.
Na sexta-feira (30), o Instituto Butantan informou que entregou antecipadamente um lote antecipado de 600 mil doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. A previsão inicial era que as doses seriam entregues a partir desta segunda-feira (3).
Folhapress
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