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Coronavirus

- Publicada em 27 de Abril de 2021 às 18:26

Granpal critica falta de diálogo do Estado e destaca falência do modelo de bandeiras

Melo, que preside a Granpal, cobrou consulta do governo gaúcho às prefeituras

Melo, que preside a Granpal, cobrou consulta do governo gaúcho às prefeituras


MATEUS RAUGUST/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
A forma como o governador Eduardo Leite anunciou as mudanças no modelo do distanciamento controlado, nesta terça-feira (27), retomando a bandeira vermelha para permitir a volta às aulas presenciais, desagradou os prefeitos que integram o Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), que criticaram a falta de diálogo com as prefeituras. Segundo a entidade, essa posição do governo levou à falência do sistema de bandeiras
A forma como o governador Eduardo Leite anunciou as mudanças no modelo do distanciamento controlado, nesta terça-feira (27), retomando a bandeira vermelha para permitir a volta às aulas presenciais, desagradou os prefeitos que integram o Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), que criticaram a falta de diálogo com as prefeituras. Segundo a entidade, essa posição do governo levou à falência do sistema de bandeiras
Em reunião virtual convocada pelo prefeito da Capital, Sebastião Melo, presidente da Granpal, foi mais uma vez cobrada a falta de consulta aos municípios para a tomada de decisões que refletem diretamente nas gestões, principalmente às relacionadas à cogestão. “O governador chamou, com meia hora de antecedência, uma reunião do Comitê de Crise e nos comunicou sobre a alteração de todo o Estado para bandeira vermelha. Enquanto ainda estávamos reunidos, soubemos, pela imprensa, da intenção de acabar com a cogestão. Nós já havíamos alertado na semana passada que o melhor caminho era migrar para a bandeira vermelha. O governo não nos ouviu e criou todo um embaraço. É essa falta de diálogo que levou o sistema de bandeiras à falência”, apontou Melo.
Os demais prefeitos também manifestaram descontentamento com as decisões recentes e alegaram que a instabilidade da cogestão corroborou para o insucesso do sistema de bandeiras de risco da Covid-19. “Ou retomamos a cogestão juntos, ou não há cogestão. Foram muitas gambiarras que levaram ao estágio de confusão geral em que estamos”, pontuou Melo.
A divulgação das alterações no distanciamento controlado foi antecedida de reuniões do governador com secretários, os presidentes da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, e da Famurs, Maneco Hassen, e Gabinete de Crise.
Além de alterar a bandeira, com retirada da regra de salvaguarda da bandeira preta para permitir a volta às aulas, Leite informou que o atual modelo de classificação de bandeiras irá vigorar apenas até 10 de maio, dando espaço para a constituição de um novo formato, mais adequado à realidade atual da pandemia.
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