Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coronavirus

- Publicada em 10 de Dezembro de 2020 às 19:17

Famurs e Granpal assinam protocolo de intenções de compra da Coronavac

Dirigentes estiveram no lançamento de produção da primeira vacina brasileira contra o Covid

Dirigentes estiveram no lançamento de produção da primeira vacina brasileira contra o Covid


Cristiane Franco/Prefeitura de Esteio/Divulgação-JC
Adriana Lampert
Enquanto o governo federal sinaliza falta de interesse em comprar a primeira vacina brasileira contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan, representantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e do Consórcio de Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) trabalham com um "plano B" para imunizar os gaúchos. Dirigentes das duas entidades estiveram nesta quinta-feira (10) em São Paulo, participando do lançamento da Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e que, apesar de ainda estar em fase de testes, já conta com quatro milhões de doses prontas para serem aplicadas em profissionais de Saúde de todo o País.
Enquanto o governo federal sinaliza falta de interesse em comprar a primeira vacina brasileira contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan, representantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e do Consórcio de Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) trabalham com um "plano B" para imunizar os gaúchos. Dirigentes das duas entidades estiveram nesta quinta-feira (10) em São Paulo, participando do lançamento da Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e que, apesar de ainda estar em fase de testes, já conta com quatro milhões de doses prontas para serem aplicadas em profissionais de Saúde de todo o País.
Após o evento, o grupo assinou um protocolo de intenção da aquisição da vacina pelos municípios. Documento idêntico foi assinado pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam) na mesma ocasião. 
Com um cronograma de fabricação intensivo para entregar 40 milhões de doses para o governo de São Paulo, que deve iniciar seu plano de imunização no dia 25 de janeiro, o Butantan irá produzir 1 milhão de doses/dia, trabalhando com um cronograma de 24 horas, sete dias por semana. Para isso, em torno de 150 funcionários serão contratados, reforçando a produção.
"Estamos aguardando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificar a vacina (o que deve ocorrer se a análise da terceira etapa de testes constatar que a Coronavvac é, de fato, eficaz) e esperamos que o governo federal se decida por inserir a vacina no plano de imunização nacional", pondera o presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen. Ele explica que o objetivo da assinatura do protocolo de intenções é "garantir de que a população do Rio Grande do Sul, principalmente os grupos vulneráveis, irá ter acesso à vacinação" de forma célere.
"O Covid-19 tem trazido problemas econômicos, sociais e psicológicos para a nossa população e precisamos resolver isso o mais rápido possível", emenda o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, que acompanhou a delegação, representando o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos). 
Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já demonstraram que ela não provoca efeitos colaterais graves. Também no Brasil, outro estudo feito com voluntários comprovou que a Coronavac é segura. O governo de São Paulo já recebeu da Sinovac 120 mil doses prontas para uso da vacina e mais 1 milhão de doses que serão envasadas pelo Instituto Butantan. Pelo termo de compromisso assinado pelo gestor do estado, João Doria, com a Sinovac no final de setembro, o Butantan vai fornecer 46 milhões de doses da Coronavac, sendo que 6 milhões de doses já chegarão prontas da China.
No anúncio de lançamento da produção da vacina pelo Butantan, Doria disse que 11 estados e 912 municípios já manifestaram interesse em adquirir doses da vacina. "Por isso a importância de termos assinado este protocolo, isso nos coloca no topo da lista de compradores, caso seja necessário agirmos de forma independente", explica o diretor da Granpal e prefeito de Esteio, Leornado Pascal. Segundo o dirigente, se for preciso, os municípios vão "dar um jeito" de assumir a compra. "O prazo é o início da vacinação. Se o governo federal mantiver a omissão, não iremos ficar parados." 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO