Em atendimento à reivindicação de entidades do setor varejista, a Prefeitura de Caxias do Sul liberou a abertura de lojas para a venda de chocolates nesta semana que antecede a Páscoa, comemorada no domingo (12). O pedido foi apresentado por representantes do Sindilojas, da Câmara dos Dirigentes Lojistas e do Sindicato dos Representantes Comerciais, com exposição das dificuldades da categoria.
O prefeito Flavio Cassina autorizou a abertura até sábado (11) para a venda exclusiva de chocolates, com proibição expressa para outros itens. O funcionamento será permitido tanto para lojas especializadas em chocolate como para as que vendem outros produtos. Também há permissão para o recebimento de pagamento de valores parcelados diretamente com o lojista no período anterior a vigência da determinação de fechamento do comércio. Os lojistas podem apenas fazer o recebimento dos valores, sendo vedada a venda de novos produtos. O recebimento de pagamentos é permitido também em shoppings centers, galerias e centros comerciais.
A presidente do Sindilojas, Idalice Manchini, assinala que todos os proprietários de lojas têm permissão para ingressar em seus estabelecimentos e funcionar de portas fechadas para trabalho administrativo interno, com equipe reduzida. A medida se estende às lojas localizadas em shoppings centers, galerias e centros comerciais. No entanto, devem ser seguidas as recomendações já fixadas para os estabelecimentos que estão permitidos de funcionar, como atuar com equipe reduzida, respeitar a distância interpessoal mínima, evitando a aglomeração de pessoas, e fornecer álcool gel aos funcionários e clientes, entre outras medidas destacadas nos decretos municipal e estadual em vigor
A dirigente destaca que a flexibilização autorizada pela Prefeitura deve servir para que a categoria demonstre sua capacidade de organização para evitar aglomerações e cumprir exigências sanitárias para que a abertura do comércio possa ser permitida o quanto antes. "O comércio varejista está sofrendo perdas econômicas duras e a maioria das empresas tem pouco capital de giro em razão das crises econômicas anteriores. Neste cenário, qualquer medida de flexibilização auxilia. É importante que os lojistas cumpram todas as exigências sanitárias. Devemos demonstrar ao poder público que temos responsabilidade e bom senso para que a abertura do comércio seja permitida o quanto antes", avalia.