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Coronavirus

- Publicada em 02 de Abril de 2020 às 12:41

Entidades criticam Leite e cobram flexibilização no fechamento do comércio

Sapiranga tinha cronograma para a reabertura do comércio, mas precisou voltar atrás

Sapiranga tinha cronograma para a reabertura do comércio, mas precisou voltar atrás


Pâmela Riboli/Divulgação/JC
As três principais entidades ligadas ao comércio no Rio Grande do Sul reagiram com fortes críticas às medidas do governo de Eduardo Leite que fecharam lojas e serviços não essenciais até 15 de abril. 
As três principais entidades ligadas ao comércio no Rio Grande do Sul reagiram com fortes críticas às medidas do governo de Eduardo Leite que fecharam lojas e serviços não essenciais até 15 de abril. 
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Federasul, Fecomércio e Federação das CDLs (FCDL) pediram que haja flexibilização das regras. O vice-presidente da Federasul, Anderson Cardoso, diz que entende a adequação do decreto, como a liberação das indústrias e construção civil, mas diz que o setor "foi pego de surpresa".
"O governo está agindo de maneira adequada, mas que dessa vez ele se equivocou", critica Cardoso. "Mais de 400 municípios não têm casos. A gente não desconhece o fato de haver assintomáticos", pondera o dirigente, que aponta o fechamento como exagerado. "Isso não tem impacto para a saúde, mas tem impacto na renda, prejudica a própria capacidade e atrapalha o governo para manter o combate à pandemia", reforça Cardoso.
O mapa dos casos atualizado diariamente pela Secretaria Estadual da Saúde aponta que o vírus tem registros em 53 localidades. O Rio Grande do Sul tinha até essa quarta-feira (1) 334 registros de Covid-19, sendo 208 em Porto Alegre. Até agora são cinco mortes por complicações da doença.
A FCDL cita que o Estado tem 95 mil empreendimentos lojistas, dados de 2018, que empregavam 511 mil trabalhadores, sendo que 87,5% empregam até nove funcionários. "São majoritariamente pequenas empresas familiares, com capital de giro extremamente limitado e incapazes de sobreviver mais do que alguns dias na inatividade", alega.
Para a federação dos lojistas, o fechamento das lojas também não deveria ocorrer onde há baixo registro ou nenhum caso.  "Com o cessamento da circulação de renda - mesmo com os créditos extraordinários oferecidos pelo governo federal - inúmeras falências ocorrerão nos próximos dias, gerando uma queda da empregabilidade inédita na história de nosso Estado, disseminando pobreza, fome e as doenças epidêmicas, endêmicas e sociais decorrentes dessa situação, o que inclui, inclusive, condições mais férteis para a própria propagação da Covid-19", reforça nota da FCDL, assinada pelo presidente Vitor Koch.
O Sistema Fecomércio-RS udiz que o setor terciário "vem sofrendo desproporcionalmente os efeitos das medidas para conter a epidemia da Covid-19". A federação cobra "ações enfáticas para preservar os empregos e a renda". A entidade diz que solicitou que todas as atividades comerciais possam operar com tele-entrega ou take-away (pegar e levar).
“Se a indústria e serviços essenciais podem encontrar meios de operar sem contribuir para o contágio, o comerciante também precisa ter esta oportunidade”, diz o presidente do Sistema Fecomércio, Luiz Carlos Bohn. Uma das medidas também reivindicadas é a prorrogação de seis meses no pagamento de tributos devido à queda abrupta nas receitas das empresas.
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