O cooperativismo vem ganhando cada vez mais relevância no Rio Grande do Sul desde a enchente de 2024. A partir de uma campanha incentivando o consumo de produtos locais, marcas do Interior gaúcho e o trabalho das famílias têm atraído visibilidade e conquistado clientes.
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Este modelo, no entanto, não começou hoje. Sua longa trajetória tem origem na Inglaterra e se alicerça nos mesmos pilares em qualquer lugar do mundo em que ele esteja inserido.
O primeiro deles é a gestão profissional. A união entre cooperados gera uma troca constante de desenvolvimento coletivo e a tendência é que os negócios aprendam a reduzir custos e a crescer juntos.
Em segundo lugar, está o sentimento de pertencimento que as cooperativas despertam. Como o associado é também dono, ele participa do processo democrático. Cada um pode se beneficiar a partir de suas necessidades individuais, mesmo que em um trabalho em grupo.
E o terceiro pilar é o do desenvolvimento comunitário. Normalmente, o faturamento das cooperativas e suas sobras são reinvestidos na própria comunidade, gerando um ciclo virtuoso para todos.
A comunidade abraça o modelo, assim como o modelo abraça a comunidade. É uma via de mão dupla baseada na transferência econômica.
Que o Rio Grande do Sul continue crescendo neste cenário e dando bons exemplos para todos os gaúchos.