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Minuto Varejo

- Publicada em 21 de Setembro de 2022 às 03:00

Lojas de materiais de construção esperam elevação de vendas até dezembro

Zanotelli aposta em retomada até dezembro e há segmentos que mantêm o crescimento

Zanotelli aposta em retomada até dezembro e há segmentos que mantêm o crescimento


ACOMAC/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
O balcão da frente de quem vende o que vai rechear os empreendimentos, de residenciais a corporativos, vive uma combinação de realidades rumo ao desfecho de 2022.
O balcão da frente de quem vende o que vai rechear os empreendimentos, de residenciais a corporativos, vive uma combinação de realidades rumo ao desfecho de 2022.
Negócios que atuam com faixas de renda mais baixa são mais afetados pela conjuntura adversa de alta da inflação e mercado de trabalho tentando se recompor. Setores com perfis que conseguem entregar mais valor, da experiência a padrão de produto, conseguem ter resultados melhores.
A concorrência também gera mais opções para empresas que buscam os insumos para seus empreendimentos.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, completou 12 meses, em julho, com queda de vendas de materiais no Estado. O recuo foi de 18,4% em julho.
No Brasil, a cena não muda. Até julho de 2021, o setor viveu no positivo, com a demanda da pandemia.
"Temos boas expetativas para o fechamento do ano. Agosto foi o melhor mês do ano", analisa o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac), Genesvile Zanotelli.
O termômetro da Acomac aponta alta de 10,8% nas venda em agosto frente a julho. São 2 mil varejos de materiais na Região Metropolitana e 18,3 mil no Estado, que soma ainda 107 mil empregos.
A alta recorde nos preços, que chegou a 180% no cimento, deu trégua. Suprimento de diversos itens, prejudicado na pandemia, normalizou, garante Zanotelli. A demanda até dezembro terá retorno das reformas e novos projetos de empresas, diz.
"O consumidor de baixa renda foi mais afetado. Operações em outras faixas e segmentos conseguem crescer", afirma o presidente da CDL Porto Alegre, Irio Piva, que dirige a Elevato, que abriu lojas, uma em Santa Catarina e terá uma unidade conceito em Porto Alegre, além de apostar em tecnologia, uso de ferramentas para mais proximidade com clientes.
"Vamos crescer 25% em 2022 e fomos bem em 2021, com alta de 40%", compara Piva, citando o ano passado foi "muito fora da realidade". Agora a concorrência também é maior, com redes nacionais e regionais ampliando (mais na página 14).
A francesa Leroy Merlin chegou a três megalojas em maio, com a megaloja do Pontal Shopping. A rede vai expandir com grandes formatos e pontos de bairro. A rede espera alta de 25% este ano na venda no Pontal e 45% em 2023, evolução de loja nova.
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