Humanização e tecnologia andam juntas no varejo pós-pandemia

O gestor de Marketing e Inovação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Rafael Guerra, reforça dois pilares que precisam estar na jornada do varejo, seja o físico ou o digital, ou os dois juntos, que é a regra hoje.

Guerra aponta que a humanização e tecnologia estão juntas nos desafios do setor.

"Os recursos tecnológicos funcionam como meio para facilitar a conexão entre consumidores e marcas. A tecnologia não substitui, mas empodera mais as pessoas", salienta Guerra. Sobre a interface onde será a relação de consumo, a presença em todos os canais é essencial.

Outra dica: é preciso montar uma estratégia para entender no detalhe os "problemas" dos clientes, recomenda o gestor da CDL-POA. Ao escolher a tecnologia, o empreendedor deve buscar soluções ágeis, eficientes e com resultados, enumera Guerra.

Outro efeito das transformações é a hiperpersonalização, que vai do atendimento aos produtos, do crédito aos benefícios que o varejista pode ofertar.

Na vertente de ferramentas para alcançar crédito, Guerra aponta o desafio de fazer a simplificação e customização dos produtos para o consumidor, o que exige dados e análise.

"Isso pode gerar novas oportunidades de negócio", projeta o gestor. Em meio ao retorno das taxas elevadas de juros, é item essencial na agenda de ações prioritárias.

O estudo "Os Consumidores do Futuro", publicado no começo do ano pela consultoria Wunderman Thompson, valida o cenário traçado e mostra que digital e físico se reforçam e ações sustentáveis estão na mente das pessoas.