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Publicada em 17 de Agosto de 2025 às 17:42

Dois anos depois da primeira cheia, fabricante de vidros inaugura nova planta em Lajeado

Complexo da Lajeadense Vidros já opera às margens da BR-386

Complexo da Lajeadense Vidros já opera às margens da BR-386

Divulgação/Lajeadense Vidros
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
Passaram-se dois anos desde a destruição da fábrica, junto à ponte sobre o Rio Taquari, na primeira grande enxurrada na região até o início da produção, no último dia 11 de agosto, na nova planta industrial da Lajeadense Vidros, desta vez no bairro Imigrante, também às margens da BR-386, em Lajeado. Foram R$ 70 milhões investidos desde a recuperação dos estragos, a aquisição de uma nova área e a montagem da nova fábrica. Mas não se engane, a empresa não se deixou abater pela cheia. A produção seguiu, mesmo com os três episódios de inundação no Vale do Taquari. E não é exagero dizer que foi uma das molas propulsoras da retomada das empresas da região."Em novembro de 2023, quando aconteceu a segunda enchente, retiramos o que havia restado dos equipamentos na antiga fábrica e passamos a produzir em uma área alugada em Estrela. Nunca pensamos em parar. Agora, estamos participando ativamente, por exemplo, do fornecimento de vidros para as retomadas de empresas como a STW e a Vinagres Sprintz, também destruídas pela água. E foi assim com outras empresas da região", conta a sócia diretora da empresa, Roberta Arenhart.A tragédia e o esforço para a retomada da economia local também garantiram mais visibilidade para a produção da vidraçaria. Desde então, aumentaram, por exemplo, os fornecimentos a construtoras na Região Metropolitana envolvidas na reconstrução do Estado.A Lajeadense Vidros atua nas áreas da construção civil, arquitetura e no fornecimento para indústrias de esquadrias e, com a nova planta industrial, que tem 12 mil metros quadrados - 71% a mais do que os 7 mil metros quadrados originais, e três vezes mais do que os 4 mil metros quadrados em que vinha operando temporariamente em Estrela -, a meta é chegar aos 20 mil metros quadrados produzidos mensalmente. O dobro da capacidade anterior, e com um diferencial."Passaremos a ter a capacidade de produzir o maior vidro duplo da América do Sul", diz Roberta.O vidro, com 3,30 metros por 5 metros, é cada vez mais demandado para grandes vitrines ou fachadas. E é resultado não apenas dos investimentos em novo maquinário, parte dele trazido da China, mas, segundo Roberta, do planejamento neste novo espaço.
Passaram-se dois anos desde a destruição da fábrica, junto à ponte sobre o Rio Taquari, na primeira grande enxurrada na região até o início da produção, no último dia 11 de agosto, na nova planta industrial da Lajeadense Vidros, desta vez no bairro Imigrante, também às margens da BR-386, em Lajeado. Foram R$ 70 milhões investidos desde a recuperação dos estragos, a aquisição de uma nova área e a montagem da nova fábrica. Mas não se engane, a empresa não se deixou abater pela cheia. A produção seguiu, mesmo com os três episódios de inundação no Vale do Taquari. E não é exagero dizer que foi uma das molas propulsoras da retomada das empresas da região.

"Em novembro de 2023, quando aconteceu a segunda enchente, retiramos o que havia restado dos equipamentos na antiga fábrica e passamos a produzir em uma área alugada em Estrela. Nunca pensamos em parar. Agora, estamos participando ativamente, por exemplo, do fornecimento de vidros para as retomadas de empresas como a STW e a Vinagres Sprintz, também destruídas pela água. E foi assim com outras empresas da região", conta a sócia diretora da empresa, Roberta Arenhart.

A tragédia e o esforço para a retomada da economia local também garantiram mais visibilidade para a produção da vidraçaria. Desde então, aumentaram, por exemplo, os fornecimentos a construtoras na Região Metropolitana envolvidas na reconstrução do Estado.

A Lajeadense Vidros atua nas áreas da construção civil, arquitetura e no fornecimento para indústrias de esquadrias e, com a nova planta industrial, que tem 12 mil metros quadrados - 71% a mais do que os 7 mil metros quadrados originais, e três vezes mais do que os 4 mil metros quadrados em que vinha operando temporariamente em Estrela -, a meta é chegar aos 20 mil metros quadrados produzidos mensalmente. O dobro da capacidade anterior, e com um diferencial.

"Passaremos a ter a capacidade de produzir o maior vidro duplo da América do Sul", diz Roberta.

O vidro, com 3,30 metros por 5 metros, é cada vez mais demandado para grandes vitrines ou fachadas. E é resultado não apenas dos investimentos em novo maquinário, parte dele trazido da China, mas, segundo Roberta, do planejamento neste novo espaço.
"Antes, a nossa fábrica tinha 28 cantos na sua estrutura, agora, são 4 cantos, com a linha de produção direta e com uma área, às margens da rodovia duplicada, adequada para a logística e as operações de caminhões", explica a diretora.

A empresa instalou-se na nova unidade com 112 funcionários, e pretende aumentar, nos próximos meses, em 20% o número de trabalhadores em todas as áreas para dar conta do aumento da capacidade produtiva. A prioridade está, comenta Roberta Arenhart, no mercado do Rio Grande do Sul.

FICHA TÉCNICA
Investimento: R$ 70 milhões
Estágio: Concluído
Empresa: Lajeadense Vidros
Cidade: Lajeado
Área: Indústria

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