Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Anuário de Investimentos 2023

Indústria

- Publicada em 16 de Maio de 2023 às 17:27

AGCO antecipa investimentos em Ibirubá e Santa Rosa

Em Canoas, onde são fabricados tratores, serão produzidos equipamentos entre 60 e 145 cavalos

Em Canoas, onde são fabricados tratores, serão produzidos equipamentos entre 60 e 145 cavalos


/DIVULGAÇÃO/JC
A Agrishow, feira de tecnologia agrícola no interior de São Paulo, terminou com boas notícias para a Região Noroeste do Rio Grande do Sul, onde estão instaladas duas das plantas industriais da AGCO, fabricante da Massey Ferguson. A empresa anunciou a antecipação para este ano do seu plano de investimentos, que previa, como detalhado no Anuário de Investimentos do Jornal do Comércio de 2022, R$ 170 milhões para a fábrica da Ibirubá até 2024. E ampliou as melhorias no Estado, incluindo a fábrica de Santa Rosa neste pacote de aportes, totalizando R$ 340 milhões entre as suas fábricas no país.Em Ibirubá, a planta industrial passa por adaptações para a fabricação da nova plantadeira Momentum, o que exigirá, por exemplo, a ampliação da área de 7 mil para 20 mil metros quadrados.
A Agrishow, feira de tecnologia agrícola no interior de São Paulo, terminou com boas notícias para a Região Noroeste do Rio Grande do Sul, onde estão instaladas duas das plantas industriais da AGCO, fabricante da Massey Ferguson. A empresa anunciou a antecipação para este ano do seu plano de investimentos, que previa, como detalhado no Anuário de Investimentos do Jornal do Comércio de 2022, R$ 170 milhões para a fábrica da Ibirubá até 2024. E ampliou as melhorias no Estado, incluindo a fábrica de Santa Rosa neste pacote de aportes, totalizando R$ 340 milhões entre as suas fábricas no país.
Em Ibirubá, a planta industrial passa por adaptações para a fabricação da nova plantadeira Momentum, o que exigirá, por exemplo, a ampliação da área de 7 mil para 20 mil metros quadrados.
Já os valores a serem investidos em Santa Rosa não são informados pela empresa. Là, são fabricadas colheitadeiras, e o projeto, assim como em Ibirubá, prevê ampliações de área e de capacidade produtiva. Mas, assim como acontecerá na unidade de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, o Grupo AGCO pretende implementar no município do Noroeste um centro logístico inteligente para armazenamento de peças, com o propósito de reduzir custos e melhorar a qualidade e performance da entrega dos componentes.
Novidades em Canoas
A unidade de Canoas não entrou na lista das fábricas a serem ampliadas neste ciclo. No entanto, em março a prefeitura liberou o uso pela AGCO de uma área no novo Loteamento Industrial Arbe. A produção será ampliada no município, no entanto, a empresa ainda não divulga detalhes.
A partir do anúncio feito na Agrishow, porém, o líder global da Massey Ferguson, Luis Felli explicou que a produção de equipamentos de alta potência ficará concentrada em Mogi das Cruzes. Em Canoas, onde são fabricados tratores, serão produzidos equipamentos entre 60 e 145 cavalos.
A aceleração dos investimentos responde a um aquecimento do mercado. Enquanto o índice geral de produção industrial teve alta de 2,5% no primeiro trimestre deste ano, a produção de máquinas de alta potência cresceu 20,7%.
Além da Massey Ferguson, o Grupo AGCO também controla as marcas Fendt e Valtra. E a prioridade é expandir a marca no mercado nacional. Para isso, outra fatia, de R$ 660 milhões é destinada a quase dorar o número de concessionárias no país, passando de 22 para 40 lojas até 2024.
De acordo com o diretor da Fendt na América do Sul, José Galli, o investimento no Brasil acompanha a demanda crescente do mercado, acompanhado por soluções inovadoras para aumentar a produtividade e a rentabilidade do setor. Segundo ele, o mercado brasileiro tem alto potencial para o desenvolvimento de tecnologias agropecuárias, que podem colocar o país em posição de liderança mundial.
Avanço em sustentabilidade
Em toda a sua produção, desde o ano passado o Grupo AGCO no Brasil utiliza apenas energia de fontes renováveis. A iniciativa inclui as nove unidades da empresa no país, entre fábricas, centros de distribuição e escritórios, que consomem 42 mil MWh por ano. Essa mudança contribuiu para o aumento do uso de energia renovável para 36% em 2022. A meta global da AGCO é atingir 60% de uso de energia renovável até 2026.
Para 2023, serão implantados sistema de reaproveitamento de água, painéis solares e novo processo de pintura, com menor emissão de voláteis orgânicos, melhor ergonomia para o colaborador, mais automação e ganho de 40% na capacidade de peças pintadas.
FICHA TÉCNICA
Investimento: R$ 170 milhões
Estágio: Em execução até 2024
Empresa: AGCO
Cidades: Ibirubá e Santa Rosa
Área: Indústria