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Publicada em 17 de Novembro de 2025 às 19:01

Educação ambiental: da sala de aula à sustentabilidade

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A realização da COP30 no Brasil amplia a visibilidade de um tema que se torna cada vez mais presente em todo o planeta: a urgência climática e a necessidade de transformar discursos em ações consistentes. O cenário impõe a governos, empresas e à sociedade a responsabilidade de adotar medidas capazes de reduzir os efeitos da poluição e da degradação dos recursos naturais.
A realização da COP30 no Brasil amplia a visibilidade de um tema que se torna cada vez mais presente em todo o planeta: a urgência climática e a necessidade de transformar discursos em ações consistentes. O cenário impõe a governos, empresas e à sociedade a responsabilidade de adotar medidas capazes de reduzir os efeitos da poluição e da degradação dos recursos naturais.
A educação ambiental se constitui em uma ferramenta para a formação de cidadãos mais conscientes e uma aliada no fortalecimento de políticas públicas de longo prazo. Mais do que um complemento curricular, trata-se de uma base essencial para que o País avance rumo a um modelo de desenvolvimento capaz de equilibrar crescimento, responsabilidade social e preservação dos ecossistemas.
Nos últimos anos, diversos programas voltados a promover a educação ambiental vêm sendo implementados no País. No Rio Grande do Sul, projetos desenvolvidos por secretarias estaduais, prefeituras, Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e outras instituições levam a educação ambiental às redes públicas, municipais e privadas de ensino. O trabalho de conscientização ambiental começa nos anos iniciais da Educação Infantil e se estende até o Ensino Médio.
Em sala de aula - e em iniciativas realizadas fora do espaço - os professores abordam questões ligadas ao meio ambiente, biodiversidade e outros assuntos, estimulando nos alunos a conscientização sobre a importância da preservação e da sustentabilidade. Atividades como jardinagem, manutenção de hortas, compostagem, uso de materiais recicláveis, por exemplo, são formas lúdicas de abordar os conteúdos e contribuem para a formação dos estudantes. A educação ambiental pode ser integrada a outras disciplinas, como Ciências e Biologia, tornando os conteúdos ensinados mais próximos do cotidiano.
Investir em educação ambiental significa preparar as novas gerações para decisões mais responsáveis e compatíveis com as necessidades do planeta. A consolidação dessa agenda depende da continuidade e da integração entre escola, famílias, poder público e sociedade em geral, e a prática cotidiana é fundamental para auxiliar na realização de mudanças. Assim, ao preparar as novas gerações para decisões mais responsáveis, a educação ambiental se firma como o alicerce indispensável para que o Brasil converta a visibilidade da COP30 em um modelo global de ação e sustentabilidade.

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