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Publicada em 13 de Outubro de 2025 às 19:00

Setor de eventos se reergue e aquece toda a economia

ARTE/JC
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As enchentes de maio de 2024 foram devastadoras para toda a economia do Rio Grande do Sul. Conforme estudo produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), divulgado em novembro do ano passado, o total de prejuízos chegou a R$ 88,9 bilhões. A tragédia foi mais visível nos setores mais tradicionais da economia, como agricultura e pecuária, indústria, comércio e serviços, além da grande destruição de moradias. Entretanto, um outro setor também foi duramente afetado e agora busca uma retomada, com um novo ciclo de expansão: o setor de eventos.
As enchentes de maio de 2024 foram devastadoras para toda a economia do Rio Grande do Sul. Conforme estudo produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), divulgado em novembro do ano passado, o total de prejuízos chegou a R$ 88,9 bilhões. A tragédia foi mais visível nos setores mais tradicionais da economia, como agricultura e pecuária, indústria, comércio e serviços, além da grande destruição de moradias. Entretanto, um outro setor também foi duramente afetado e agora busca uma retomada, com um novo ciclo de expansão: o setor de eventos.
Responsável por cerca de 3% do PIB do Brasil e do RS, a expectativa dos empreendedores da área é de que o segmento deva terminar o ano de 2025 com um crescimento variando entre 15% e 20% em relação ao ano anterior, de acordo com levantamento da Associação Gaúcha de Empresas e Profissionais de Eventos (Agepes). No Brasil, o setor emprega quase 110 mil pessoas, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego. No RS, dados da  Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta) indicam um total de empregados formais na casa de 8 mil pessoas.
A retomada é perceptível ao se contabilizar a grande quantidade de eventos já ocorridos e ainda a serem realizados no Estado neste ano. Festuris, South Summit, Expoagas, Health Meeting, Mercopar, Fórum Atacadista, Casacor, Paleta Atlântida e Buy RS são apenas algumas das atividades que reuniram milhares de pessoas e movimentaram recursos e negócios.
Para dar ainda mais combustível para o aquecimento do setor, o Rio Grande do Sul, e mais especificamente Porto Alegre, passará a contar a partir do ano que vem com duas novas e modernas estruturas para receber eventos. Neste mês de setembro, tiveram início as obras de reforma do Ginásio Gigantinho, pertencente ao Sport Club Internacional em Porto Alegre. Com investimento girando na casa de R$ 18 milhões, o espaço multiuso que já recebeu shows internacionais e eventos como o Ultimate Fighting Championship (UFC), estará pronto no final de 2026 e deverá atrair uma série de eventos, como shows, palestras, convenções e competições esportivas.
Antes disso, em março de 2026, Porto Alegre ganhará um presente no seu aniversário de 254 anos: uma das maiores arenas de show do Brasil. Com investimento de cerca de R$ 35 milhões, a Fly 51 terá mais de 27 mil metros quadrados de área total dentro do sítio do Aeroporto Internacional Salgado Filho,
Os eventos geram renda, fomentando o turismo e movimentando praticamente todos os outros setores da economia, desde a saúde, até o comércio, os serviços, a aviação, o transporte rodoviário, a hotelaria, entre tantos outros. Investir no segmento é, portanto, investir na economia como um todo, gerando empregos e desenvolvimento.

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