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Publicada em 04 de Julho de 2025 às 00:25

A relevância do cooperativismo na economia gaúcha

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O Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho, é uma oportunidade para reconhecer a força desse modelo econômico baseado na colaboração. No Brasil, mais de 23 milhões de pessoas participam de cooperativas, que geram cerca de 550 mil empregos diretos. Por ano, o setor movimenta aproximadamente R$ 692 bilhões, segundo os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024.
O Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho, é uma oportunidade para reconhecer a força desse modelo econômico baseado na colaboração. No Brasil, mais de 23 milhões de pessoas participam de cooperativas, que geram cerca de 550 mil empregos diretos. Por ano, o setor movimenta aproximadamente R$ 692 bilhões, segundo os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024.
A Organização das Nações Unidas (ONU), ao declarar 2025 como o Ano Internacional do Cooperativismo, projeta o setor a um patamar de destaque global. Essa decisão enfatiza o papel das cooperativas na promoção do desenvolvimento sustentável e na redução das desigualdades sociais.
O cooperativismo está dividido em sete ramos - agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho, produção de bens e serviços e transporte. O modelo alia produtividade, inclusão e desenvolvimento regional, e é uma alternativa sólida diante dos desafios sociais e econômicos da atualidade.
No Rio Grande do Sul, o cooperativismo tem raízes profundas, sendo o Estado onde surgiu a primeira cooperativa de crédito da América Latina em 1902 e a primeira de infraestrutura do Brasil em 1941. Atualmente, o Estado possui cerca de 4,2 milhões de associados em suas cooperativas, responsáveis por 14% do PIB gaúcho, conforme dados da Ocergs.
O setor agropecuário representa mais de 60% da movimentação do cooperativismo no Estado, com forte contribuição para a industrialização da produção, geração de empregos e distribuição de renda no campo. As cooperativas de crédito alcançam quase todos os municípios gaúchos, ampliando o acesso a serviços financeiros em regiões onde não há o atendimento de grandes bancos. O cooperativismo também tem papel importante na área de saúde, garantindo atendimento a uma parcela expressiva da população gaúcha.
Mas os desafios persistem. A necessidade de modernização da legislação, o acesso à tecnologia, a sucessão geracional no meio rural e a competitividade com grandes conglomerados exigem inovação e políticas públicas de incentivo. Ainda assim, o cooperativismo se mantém resiliente e cada vez mais relevante.
Comemorar o cooperativismo é valorizar a transformação coletiva e o compromisso com um futuro mais justo e sustentável, no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo.
 

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