O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul no primeiro trimestre de 2025 confirma um início de ano de recuperação moderada para a economia gaúcha. O avanço de 1,3% em relação ao trimestre anterior ficou próximo à média nacional, que foi de 1,4%, e reflete a forte influência exercida pela agropecuária.
Segundo os dados do Departamento de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (DEE-RS), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, o crescimento do PIB estadual de janeiro a março foi impulsionado quase exclusivamente pela agropecuária, que avançou 27,3%.
Os demais setores tiveram desempenhos mais modestos. A Indústria subiu 0,2% no trimestre, o que indica estabilidade, enquanto os Serviços recuaram 0,2%. Arroz, milho, fumo e uva contribuíram fortemente para os ganhos de produtividade do agro no Estado.
A dependência que a agropecuária exerce sobre a economia deixa o Rio Grande do Sul vulnerável a eventos climáticos cada vez mais frequentes, como inundações e estiagens. A enchente histórica em maio de 2024 destruiu lavouras, criações de animais e equipamentos em milhares de propriedades. Estimativas da Emater/RS-Ascar apontam prejuízos superiores a R$ 5 bilhões apenas para o setor agropecuário.
As oscilações do mercado internacional de commodities também afetam o desempenho do agronegócio e, consequentemente, do PIB estadual, já que uma fatia relevante da produção gaúcha — como soja, trigo, arroz, milho e carnes — é exportada. Além disso, o setor sofre com problemas logísticos que encarecem o escoamento da produção e comprometem o desenvolvimento.
Na Indústria, os destaques no modesto crescimento vieram das atividades ligadas ao extrativismo e à transformação. Em Serviços, que teve queda no primeiro trimestre deste ano, os ramos de intermediação financeira, seguros e o setor imobiliário apresentaram desempenho positivo. Por outro lado, atividades ligadas ao consumo e aos investimentos que dependem de crédito, como comércio, ficaram no vermelho.
O desempenho do PIB no primeiro trimestre reforça a importância de diversificar a base produtiva do Rio Grande do Sul, reduzindo a dependência do campo e fortalecendo setores menos suscetíveis a choques climáticos e externos. Para sustentar a retomada, é essencial investir em infraestrutura, inovação e políticas de apoio à indústria e aos serviços.
Segundo os dados do Departamento de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (DEE-RS), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, o crescimento do PIB estadual de janeiro a março foi impulsionado quase exclusivamente pela agropecuária, que avançou 27,3%.
Os demais setores tiveram desempenhos mais modestos. A Indústria subiu 0,2% no trimestre, o que indica estabilidade, enquanto os Serviços recuaram 0,2%. Arroz, milho, fumo e uva contribuíram fortemente para os ganhos de produtividade do agro no Estado.
A dependência que a agropecuária exerce sobre a economia deixa o Rio Grande do Sul vulnerável a eventos climáticos cada vez mais frequentes, como inundações e estiagens. A enchente histórica em maio de 2024 destruiu lavouras, criações de animais e equipamentos em milhares de propriedades. Estimativas da Emater/RS-Ascar apontam prejuízos superiores a R$ 5 bilhões apenas para o setor agropecuário.
As oscilações do mercado internacional de commodities também afetam o desempenho do agronegócio e, consequentemente, do PIB estadual, já que uma fatia relevante da produção gaúcha — como soja, trigo, arroz, milho e carnes — é exportada. Além disso, o setor sofre com problemas logísticos que encarecem o escoamento da produção e comprometem o desenvolvimento.
Na Indústria, os destaques no modesto crescimento vieram das atividades ligadas ao extrativismo e à transformação. Em Serviços, que teve queda no primeiro trimestre deste ano, os ramos de intermediação financeira, seguros e o setor imobiliário apresentaram desempenho positivo. Por outro lado, atividades ligadas ao consumo e aos investimentos que dependem de crédito, como comércio, ficaram no vermelho.
O desempenho do PIB no primeiro trimestre reforça a importância de diversificar a base produtiva do Rio Grande do Sul, reduzindo a dependência do campo e fortalecendo setores menos suscetíveis a choques climáticos e externos. Para sustentar a retomada, é essencial investir em infraestrutura, inovação e políticas de apoio à indústria e aos serviços.