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Publicada em 12 de Maio de 2025 às 19:02

Uso da tecnologia para melhorar a segurança pública

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ARTE/JC
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O cercamento eletrônico em Porto Alegre vem se mostrando uma medida eficaz no emprego da tecnologia aliada à segurança pública. O sistema utiliza câmeras de leitura automáticas de placas (LAP) que monitoram a circulação de automóveis e motos em tempo real pelas ruas da cidade. A partir das imagens, o Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA) detecta situações de irregularidades e faz o encaminhamento às autoridades policiais, contribuindo para a recuperação de veículos roubados ou furtados.
O cercamento eletrônico em Porto Alegre vem se mostrando uma medida eficaz no emprego da tecnologia aliada à segurança pública. O sistema utiliza câmeras de leitura automáticas de placas (LAP) que monitoram a circulação de automóveis e motos em tempo real pelas ruas da cidade. A partir das imagens, o Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA) detecta situações de irregularidades e faz o encaminhamento às autoridades policiais, contribuindo para a recuperação de veículos roubados ou furtados.
A eficácia do uso da tecnologia é percebida a partir dos dados dos indicadores criminais levantados pela Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. As informações de Porto Alegre mostram que, no primeiro trimestre deste ano, foram 321 furtos de veículos e 186 roubos. No mesmo período do ano passado, o número foi de 357 veículos furtados e 254 roubados.
Embora não seja uma redução brusca, toda diminuição nas ocorrências de crimes é importante para a melhoria das condições de vida em uma cidade. Nesse tipo específico de roubo e furto, são beneficiados setores como o mercado de seguros, construção civil e comércio. O primeiro por ter menos custos com as apólices, e os demais por terem indicadores de quais áreas são mais seguras para realizar seus investimentos. Também serve para que sejam conduzidas as políticas de segurança pública e de infraestrutura na cidade, determinando áreas que necessitam de melhor policiamento ou iluminação.
Além de câmeras colocadas a 11 metros de altura, o sistema é composto por equipamentos instalados em semipórticos de sete metros de altura. Muitas dessas estruturas foram atingidas durante a enchente de maio de 2024 e estavam fora de operação. A substituição dos equipamentos, concluída na semana passada, é um apoio importante para manter a queda nos furtos e roubos veiculares em Porto Alegre. Foram investidos R$ 594,4 mil na compra de 42 novas câmeras de monitoramento, a maioria na Zona Norte.
Os recursos foram repassados pelo Instituto Cultural Floresta, instituição sem fins lucrativos formada por empresários e voltada a projetos de melhoria da segurança pública no Estado. Desde a tragédia climática do ano passado, o Instituto contribui com a arrecadação de doações para recuperar escolas, espaços e equipamentos. Esse é mais um exemplo de como a iniciativa privada pode se somar aos esforços públicos contribuindo para o bem-estar da população.
 

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