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Editorial

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- Publicada em 21 de Dezembro de 2023 às 19:51

Natal: a data mais importante para o comércio no Brasil

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JC
O Natal é a data mais importante do ano para o comércio. A expectativa no setor é de otimismo, com projeção de aumento no volume de vendas diante da melhora nos indicadores econômicos no Brasil e no Rio Grande do Sul. Em nível nacional, 132,9 milhões de consumidores devem ir às compras, com uma injeção de aproximadamente R$ 74,6 bilhões na economia. No Estado, as vendas no Natal podem crescer até 10%, movimentando R$ 6 bilhões.
O Natal é a data mais importante do ano para o comércio. A expectativa no setor é de otimismo, com projeção de aumento no volume de vendas diante da melhora nos indicadores econômicos no Brasil e no Rio Grande do Sul. Em nível nacional, 132,9 milhões de consumidores devem ir às compras, com uma injeção de aproximadamente R$ 74,6 bilhões na economia. No Estado, as vendas no Natal podem crescer até 10%, movimentando R$ 6 bilhões.
Um dos fatores que devem proporcionar esse incremento positivo é a redução da inadimplência. Em novembro, o indicador teve o segundo mês consecutivo de recuo no RS, segundo dados da CDL Porto Alegre, e a menor taxa desde março. No mês passado, o Estado tinha 30,43% da população acima de 18 anos com atrasos, 0,1 ponto menos que em outubro, e 33,25% na Capital, 0,25 ponto percentual abaixo.
Um fator decisivo para reduzir a inadimplência e aumentar o poder de compra das famílias neste final de ano foi o programa Desenrola Brasil. A fase dois, de outubro até começo de dezembro, teria atingido 90,3 mil contratos de 41,6 mil CPFs no Estado, com a redução do passivo de R$ 212,1 milhões para R$ 29,9 milhões - desconto médio de 86% nas negociações. Em Porto Alegre, as repactuações somaram R$ 40,4 milhões, com corte de R$ 5,3 milhões.
Os dados da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS também mostram o potencial de retomada econômica do período natalino. As vendas do comércio devem aumentar entre 9% e 10% na comparação com o mesmo período de 2022, registrando o maior crescimento desde 2019, portanto antes da pandemia.
Obviamente, não se pode deixar de considerar nesta perspectiva o pagamento do 13º salário, a redução da taxa Selic para 11,75% - atingiu o menor patamar desde março de 2022 -, a redução do desemprego, o crescimento da atividade econômica e a menor inflação.
A taxa de desemprego recuou a 7,6% no trimestre até outubro - a menor para esse período do ano desde 2014 (6,7%). E mais pessoas empregadas viabilizam maior geração de renda e ampliação do poder de consumo.
Os indicadores econômicos em geral mostram uma situação positiva para 2023, o que deve ser celebrado. Por outro lado, não há dúvidas de que o Brasil ainda passará por desafios no que toca à garantia do ambiente de estabilidade em 2024, entre os quais, a implementação do novo marco fiscal, a busca pelo crescimento econômico acima da média global e a recomposição da base tributária.