Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Editorial

Editorial

Editorial

- Publicada em 16 de Março de 2023 às 20:11

Oportunidades de exportação para a China em 2023

Principal destino das exportações brasileiras em 2022, a China segue sendo um mercado atrativo e estratégico para produtos do Brasil. Para 2023, a Economist Intelligence Unit (EIU) prevê que a taxa de crescimento do PIB real chinês aumente para 5,2%, impulsionada pela retomada do consumo privado, após uma nova e preocupante onda de Covid. Os três principais grupos de produtos exportados para a China, ou quase 75% do valor das vendas para o país asiático, são soja, minério de ferro e petróleo.
Principal destino das exportações brasileiras em 2022, a China segue sendo um mercado atrativo e estratégico para produtos do Brasil. Para 2023, a Economist Intelligence Unit (EIU) prevê que a taxa de crescimento do PIB real chinês aumente para 5,2%, impulsionada pela retomada do consumo privado, após uma nova e preocupante onda de Covid. Os três principais grupos de produtos exportados para a China, ou quase 75% do valor das vendas para o país asiático, são soja, minério de ferro e petróleo.
As exportações brasileiras para a China estão concentradas em commodities. É o que indica que há oportunidades de diversificar a pauta exportadora, com produtos de maior valor agregado.
Entre 2018 e 2022, todas as principais exportações brasileiras, à exceção da celulose, tiveram crescimento médio anual positivo, o que demonstra o dinamismo do comércio bilateral.
O Mapa de Oportunidades da Apex Brasil identificou 456 chances para as exportações brasileiras à China. Há condições para a ampliação das exportações de milho, aço, cobre, café, madeira, algodão, carne suína e amendoim.
Mas, entre os maiores concorrentes do Brasil para os cinco principais produtos exportados, dois têm acordo comercial com a China: Austrália e Indonésia. Esses países não têm, contudo, vantagens tarifárias em relação ao Brasil nesses produtos, pois a China aplica alíquota zero para todos os parceiros.
Acontece que cerca de 42,5% das importações da China são feitas de parceiros com acordo, incluindo a Coreia do Sul, Japão e Austrália. Além disso, a China faz parte da Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP), entre 15 países da região Ásia-Pacífico, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2022. Porém, desde 2019, a China aplica medida antidumping contra a carne de frango do Brasil.
As investigações foram encerradas com a aplicação de direitos definitivos - alíquotas variando de 17,8% a 32,4% - e a celebração de compromissos de preços, ambos com vigência inicial de cinco anos.
Em 2021, a China foi o oitavo maior investidor, sendo o primeiro da Ásia, no Brasil, à frente do Japão, da Coreia do Sul e da Índia. O Investimento Estrangeiro Direto (IED) da China no Brasil cresceu US$ 7,1 bilhões em 2021, aumento de 31% em relação a 2020. Já o estoque de IED brasileiro na China aumentou 114% entre 2012 e 2021, reforçando a crescente importância do país asiático como destino da internacionalização das empresas brasileiras.
É preciso estar atento a novas oportunidades.