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Editorial

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EDITORIAL

- Publicada em 13 de Março de 2023 às 00:35

A moeda real digital e o papel do Banco Central

Roberto Brenol Andrade
O Banco Central (BC) anunciou projeto-piloto do real digital, a futura moeda virtual oficial do Brasil. O teste será realizado em ambiente simulado, não envolvendo transações e valores reais.
O Banco Central (BC) anunciou projeto-piloto do real digital, a futura moeda virtual oficial do Brasil. O teste será realizado em ambiente simulado, não envolvendo transações e valores reais.
O acesso será restrito a instituições financeiras autorizadas pelo BC. Essas instituições ainda serão escolhidas e participarão do piloto, que ocorrerá em maio.
No projeto-piloto, será simulada a participação de usuários finais por meio de depósitos codificados, ou seja, tokenizados, do real digital.
A fase de testes contará ainda com a simulação da compra e venda de títulos públicos, em parceria com o Tesouro Nacional. Essa será uma das utilidades da nova versão da moeda brasileira, ou seja, será possível futuramente comprar e vender títulos públicos usando o real digital.
A fase de desenvolvimento e testes está prevista para durar até fevereiro de 2024. A partir de março do ano que vem, está prevista uma etapa de avaliação antes do lançamento ao público.
A expectativa é que a moeda seja lançada ao público até o fim de 2024, conforme já antecipado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Técnicos do BC explicaram que, na prática, o real digital será uma extensão do real que existe hoje. Será emitido pelo Banco Central e custodiado pela autoridade monetária.
O principal foco será para uso em transações financeiras, apesar de ter outras aplicabilidades, inclusive podendo ser convertido e sacado em papel-moeda.
A diferença fundamental do real digital será a tecnologia, com ganho de eficiência e menor custo, com serviços que não são possíveis atualmente.
O Banco Central explicou que o real digital será emitido normalmente, como uma extensão da moeda física, com a distribuição ao público intermediada pelos bancos e instituições de pagamento, sendo a custódia no BC.
Poderá ser trocado pelo real tradicional em notas, e vice-versa, mas o foco serão as transações financeiras. A cotação frente a outras moedas também será a mesma, mas não será permitido que os bancos emprestem a terceiros esses recursos, como acontece atualmente com o real físico, e depois os devolve aos clientes.
Por tudo isso, os bancos têm demonstrado muito interesse no uso de moedas virtuais emitidas por Bancos Centrais. Um futuro que está próximo.
 
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