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Editorial

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- Publicada em 07 de Março de 2023 às 20:29

A importância da mulher no mercado de trabalho

Para além dos clichês que rondam o Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, a data serve também para refletir sobre a importância da liderança feminina em diversos setores da sociedade e sobre o direito constitucional de que homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo tenham salários iguais.
Para além dos clichês que rondam o Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, a data serve também para refletir sobre a importância da liderança feminina em diversos setores da sociedade e sobre o direito constitucional de que homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo tenham salários iguais.
Mesmo com os avanços nas políticas de inclusão, as mulheres ainda enfrentam barreiras estruturais para conquistar espaços nas mais diferentes áreas no mercado de trabalho. A dificuldade em encontrar lideranças femininas é apenas parte de um cenário muito maior de falta de equidade e de inclusão social.
Um estudo divulgado neste mês pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre a mão de obra feminina na indústria mostra que o caminho para sanar a disparidade de gênero no setor ainda é longo. De acordo com o levantamento, mulheres da indústria recebem 14,7% a menos do que os homens e, com um avanço paulatino registrado, a paridade salarial só deve ocorrer em 2035.
Apesar de uma diminuição gradativa que vem sendo observada desde o início da série, em 2006 (quando a diferença era de 30,5%), a entidade afirma que a paridade salarial no estado de São Paulo - o mais industrializado do Brasil - deve ocorrer apenas na próxima década. Em nível global, os salários das mulheres são, em média, 20% menores do que os dos homens. O dado é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que reforça que medidas de transparência salarial podem colaborar na solução de disparidades salariais amplas no mercado de trabalho.
Na contramão do mercado de trabalho, o número de mulheres donas de negócios vem batendo recorde no Brasil. No terceiro trimestre de 2022, o número de donas de negócios - que atuam como empregadoras ou que trabalham por conta própria com ou sem CNPJ - alcançou 10,3 milhões - o recorde de uma série histórica iniciada no terceiro trimestre de 2016. A conclusão é do estudo Empreendedorismo Feminino no Brasil em 2022, conduzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Agora, o governo federal escolheu a data que celebra as mulheres para apresentar o projeto de lei para que homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo tenham salários iguais. A proposta será de reforçar a garantia dos direitos trabalhistas e constitucional.
Independente de ações governamentais, o fato é que as mulheres conquistam a cada dia seu espaço, por competência e dedicação, inclusive em posições de liderança, o que é salutar.
 
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