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Editorial

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- Publicada em 02 de Fevereiro de 2023 às 20:34

Alemanha oferece oportunidades ao Brasil

Roberto Brenol Andrade
Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão, esteve no Brasil mantendo contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Alemanha é um dos primeiros países a enviar seu presidente ou premier para se encontrar com o novo presidente após sua posse. No Brasil temos mais de 1,2 mil empresas de capital ou know-how alemão, gerando 250 mil empregos e chegando a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). Desta maneira, é bom estreitar ainda mais as relações para investir no crescimento econômico e social.
Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão, esteve no Brasil mantendo contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Alemanha é um dos primeiros países a enviar seu presidente ou premier para se encontrar com o novo presidente após sua posse. No Brasil temos mais de 1,2 mil empresas de capital ou know-how alemão, gerando 250 mil empregos e chegando a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). Desta maneira, é bom estreitar ainda mais as relações para investir no crescimento econômico e social.
A comitiva alemã que esteve em Brasília visitou outros países como a Argentina e Chile, fazendo parte do grupo executivos de empresas alemãs. No levantamento da AHK, 25% das empresas associadas são do segmento de máquinas e equipamentos, o que reforça a imagem da força da indústria alemã, mas, ao mesmo tempo, acende um alerta. O processo de desindustrialização pelo qual o Brasil passa há décadas pode impactar negativamente para novos investimentos no País. A participação da indústria de transformação no PIB nacional está em somente 11%, e os produtos manufaturados representam 28% das exportações brasileiras, frente a 59% em 2000.
Nos últimos sete anos assistimos ao fechamento de fábricas básicas, com perda de empregos. É preciso mais do que palavras, mas atitudes de que o novo governo estará empenhado em recuperar o espaço perdido para dar segurança aos empresários, investidores e executivos estrangeiros de que somos uma boa opção para novos recursos tecnológicos e financeiros.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as indústrias brasileiras estão com 20% de ociosidade na capacidade instalada, fato que apresenta dois lados, um negativo e outro positivo. O negativo é o fato de termos perdido espaço no mercado internacional com exportações de produtos de altíssimo valor agregado, fechando empregos, com menos impostos e aumentado o custo de vida pela necessidade de se importar equipamentos. O lado positivo é a capacidade de ampliar a produção com certa rapidez, sem a necessidade de se desenvolver do zero novas estruturas industriais.
A comitiva deveria ter sido convidada, por meio da embaixada alemã no Brasil, a visitar o Rio Grande do Sul, polo mais do que importante da presença de alemães no Estado desde o século XIX. Mas, não faltarão outras oportunidades, porém esse momento seria bem situado, com certeza.
 
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